SlideShow

0

Buraco negro.


Distante 27.000 anos-luz de nosso sistema solar, com estimados mais de quatro milhões de vezes a massa do Sol, um gigantesco buraco negro devasta o centro da Via Láctea. Seu formato é esférico e o diâmetro é estimado em 90 Unidades Astronômicas (UA), ou seja 90 vezes à distância Terra - Sol, ou um pouco mais além do que a órbita de Plutão. É muito grande e denso e dele nem a luz consegue escapar.
Esse buraco negro galático, conhecido pela alcunha de Sagitarius A* é maior que a maior estrela conhecida, a hipergigante VY Canis Majoris de raio estimado entre 1.800 a 2100 raios solares, chegando até a órbita de Saturno.

Para vermos o centro da galáxia precisamos atravessar a poeira cósmica que impede a observação em luz visível. Muitas áreas do espaço estão cheias de nuvens de gás e de poeira que a bloqueiam. A radiação infravermelha consegue atravessar as nuvens e permite observar os objetos cósmicos que antes estavam ocultos pela poeira. Assim, vemos o que antes estava oculto.


No centro da imagem, vários pontinhos de luz dançam em torno do buraco negro, veja essa simulação retirada de vídeo da ESO (Crédito: ESO/ R.Genzel and S. Gillessen).




Embaixo, a mais próxima estrela a orbitar Sagitarius A*, chamada S2.



temos outras imagens impressionantes do centro galático, obtidas pelo observatório orbital de raios X Chandra. A imagem mostra o remanescente de uma supernova perto de Sagitarius A * - conhecida como Sagitarius A Oriente - e os lóbulos de gás quente que se propagam de cada lado do buraco negro.
A imagem também contém diversos e misteriosos filamentos de raios-X, alguns dos quais podem ser enormes estruturas magnéticas interagindo com fluxos de elétrons energéticos produzidos por estrelas de nêutrons girando rapidamente.










Nosso devorador atualmente tem pouco material para incorporar mas a dinâmica galática em algum momento vai fornecer outro banquete.
Assista aos vídeos abaixo e conheça em detalhes a história da descoberta e muitas outras informações sobre Sagitarius A*.
0

10 especies de sapos incriveis.

1- A Rhacophorus barisani





2- O Nectophrynoides vestergaardi





3-O Sapo-corredor, Bufo calamita,





4-O Bombina variegata





 5- O Pipa pipa




6-O Notaden bennettii





7-O Conraua goliath





8-A Physalaemus nattereri





9-O Sapo-de-unha-negra




10- O Sapo-parteiro-ibérico






0

paraneoplasia de olho:que doença é essa?



PARA 200x150






        Esta doença trata-se de um Câncer retinopatia associado (CAR). É uma doença paraneoplásica do olho associada à presença de tumores malignos extra-ocular e de auto-anticorpos circulantes contra proteínas da retina. A prevalência é desconhecida, mas em torno de 100 casos foram relatados na literatura.

Essa doença ocular é sub-aguda, retinopatia progressiva autoimune que provoca a perda visual e sintomas visuais que frequentemente se manifestam antes do diagnóstico de câncer.

As neoplasias mais comuns relacionados com esta doença são carcinomas, incluindo carcinoma de pequenas células do pulmão, carcinoma de células não pequenas, e de endométrio, ovário, útero, mama, próstata e de cólon.

Clinicamente ocorrem fotossensibilidade, deterioração da acuidade visual e alterações do campo visual, Escotoma (ou constrição central), arteríola retinal atenuada, para além da presença de anticorpos contra proteínas do soro de retina, as quais são cruciais para o diagnóstico. O eletrorretinograma (ERG) normalmente mostra acentuada redução ou perda da haste e do cone de respostas mediadas. Pacientes apresentam ainda sintomas de cegueira noturna, fotopsias, perda de periféricos ou pericentral campo visual, diminuição da acuidade central, e as anomalias graves que envolvem tanto a vara ocular e o sistema de cone, indicando retiniana generalizada.


Pacientes com anti-enolase experiência retinopatia apresentam graus variados de perda de campo visual central ou pericentral, fotopsias cintilante, perda de visão de cores, redução da visão em luz brilhante, e, menos comumente, cegueira noturna. A Patologia, quando disponível, mostra a degeneração da retina com a perda de cones e bastonetes e a camada nuclear externa. A etiologia exata ainda é desconhecida, mas um mecanismo auto-imune pode contribuir para o desenvolvimento da degeneração da retina.


Nenhuma associação genética conhecida tem sido relatada.

A avaliação diagnóstica deve incluir eletrorretinograma (ERG) em pacientes com brilho visual inexplicável e perda visual sub-aguda, triagem para anticorpos anti-retina associados, em particular, com anti-recoverin (23-kDa) e anti-alfa-enolase (46 — kDa) anticorpos e rastreio do cancro sistêmico. O principal diagnóstico diferencial é a retinopatia auto-imune.

De forma Paraneoplastica, os pacientes geralmente são mais velhos do que os pacientes com retinopatia auto-imune ao aparecimento de sintomas visuais. Os Sintomas da retinopatia paraneoplásica pode preceder o reconhecimento de malignidade sistêmica por vários meses. Não existe um protocolo estabelecido para o tratamento da retinopatia auto-imune. O prognóstico oftalmológico varia dependendo do curso clínico da doença, que vão desde a perda visual progressiva à cegueira. O prognóstico geral varia dependendo do tipo de apresentação do câncer.







(fonte: http://saude.psicologiananet.com.br)
0

Tudo sobre o vírus ebola



História


O ebola foi primeiramente descoberto em 1976 por uma equipe comandada por Guido Van Der Groen, chefe do laboratório de Microbiologia do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica.


Desde a sua descoberta, diferentes estirpes do Ebola causaram epidemias com 50 a 90% de mortalidade na República Democrática do Congo, Gabão, Uganda e Sudão. A segunda epidemia ocorreu em 1979, quando 80% das vítimas morreram. Em maio de 1995, a cidade de Mesengo, a cem e cinquenta quilômetros de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus, que matou mais de cem pessoas. Há suspeitas de casos no Congo e no Sudão. O primeiro desse tipo de vírus apareceu em 1967, foi o Marburg, a partir de células dos rins de macacos verdes de Uganda.




Com este vírus a mortalidade atinge quase 100%, os sintomas dessa doença é febre, dores de cabeça, diarréia com sangue e falta de ar. Esta doença é contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa através da respiração, catarro ou gotículas de tosse, e o enfermo pode morrer em até duas semanas, não existe tratamento para essa doença.




Este vírus é uma arma letal. Aspectos Epidemiológicos:


O vírus EBOLA foi isolado pela primeira vez em 1976 a partir de casos humanos de uma epidemia de febre hemorrágica que ocorreu em vilas do Noroeste do Zaire, próximo ao rio Ebola. Ele é responsável por um quadro de febre hemorrágica extremamente letal, pois o vírus apresenta tropismo pelas células hepáticas e do sistema retículo-endotelial. Até o presente, 4 epidemias de febre hemorrágica produzida pelo Ebola entre seres humanos são conhecidas: as duas primeiras em 1976, no Zaire e no Oeste do Sudão, resultando em mais de 550 casos e 340 mortes, a terceira em 1979 no Sudão foi menor com 34 casos e 22 óbitos e a quarta em 1996 no Zaire.

Agente Etiológico: o vírus Ebola é um vírus RNA, da família Filoviridae e do gênero Filovirus. Este gênero possui quatro vírus que acometem o homem: o Marburg e três vírus Ebola - Ebola Zaires, Ebola Sudão e Ebola Reston. Os três vírus ebola possuem pequenas diferenças sorológicas e diferentes seqüências de bases nos seus RNAs. Este gênero pertence à ordem Mononegavirales, tendo conexão filogenética com os paramixovirus (cachumba, sarampo, parainfluenza) e rabdovírus (raiva).
Reservatório: desconhecido até o presente.

Modo de Transmissão: as formas principais de transmissão são: seringas e agulhas reutilizadas, pessoa a pessoa através de contato íntimo com doentes graves, contato sexual e casos secundários foram observados entre profissionais de saúde e membros da família que cuidavam de doentes. Contato com indivíduos infectados mas que apresentam poucos ou nenhum sintoma, isto é, que não apresentam a forma hemorrágica, parece não resultar em transmissão. O mesmo se pode afirmar para pacientes em fase de recuperação, embora nestes casos tenha possibilidade de transmissão sexual nesta fase. Nos EUA foi observada uma epizootia entre macacos importados das Filipinas em 1989 (Ebola Reston), cujo o modo de transmissão foi por via respiratória, ocasião em que alguns tratadores dos animais foram infectados de forma assintomática.

Período de Incubação: é de 5 a 7 dias quando a transmissão foi parenteral e de 6 a 12 dias quando a transmissão foi pessoa a pessoa.

Suscetibilidade e Imunidade: inquéritos sorológicos em homem indicam infectados em vários países da África Central e também em Madagascar. Um estudo na República Centro Africana encontrou 17,6% de infectados na região de Lobaye. Entre os homens de 21 a 40 anos, no grupo Aka Pygmi, que é um grupo caçador e coletor, esta prevalência era de 37,5% e entre os Monzombo e Mbati, que praticam agricultura de subsistência na mesma região era de 13,2%. Conclusões: grande atividade viral entre os homens, maior risco para aqueles com maior contato com a floresta, existência de formas leves da doença(se a infecção tivesse 90% de letalidade dificilmente seria encontrada prevalência de infecção alta).

Taxa de Ataque e Letalidade: foi de 81% em pessoas diretamente envolvidas com cuidados de enfermagem nos pacientes hospitalizados sem os devidos cuidados universais de proteção. Foi de 21% entre as pessoas que apenas entraram em contato com pacientes sem nenhuma proteção. Nos períodos epidêmicos e de surtos a taxa de letalidade variou de 50 a 90%.

Aspectos Clínicos


O início é súbito com febre alta, calafrios, dor de cabeça, anorexia, náusea, dor abdominal, dor de garganta e prostração profunda. Em alguns casos entre o quinto e o sétimo dia de doença, aparece exantema de tronco, anunciando manifestações hemorrágicas: conjuntivite hemorrágica, úlceras sangrentas em lábios e boca, sangramento gengival, hematêmase e melena. Nas epidemias observadas, todos os casos com forma hemorrágica evoluíram para morte.
Na epidemia do Sudão 100% teve febre elevada e cefaléia intensa, 83% dor torácica, 81% diarréia, 59% vômitos, dor de garganta 63%, exantema ou descamação 52%, sangramento 71%, sendo melena 59%. Nos pacientes que morreram foi observado melena em 91% e naqueles que sobreviveram em 48%.
Diagnóstico Diferencial: sobretudo com doença meningocócica, leptospirose, malária, febre amarela, outras febres hemorrágicas, hepatites fulminantes, peste septicêmica, septicemia e febre tifóide.
Fisiopatologia: a fase inicial de intensa viremia nos órgãos alvo, seguida de manifestações com reduzida atividade inflamatória. A síndrome hemorrágica nessa doença permanece ainda não completamente esclarecida. Observa-se no entanto, aumento da permeabilidade capilar, provavelmente induzida por disfunção da célula endotelial levando a efusões que, juntamente com as disfunções plaquetárias e plaquetopemia, ocasionam o sangramento.
Exames Inespecíficos: o leucograma revela leucopenia com linfocitopenia nas fases iniciais e leucocitose com neutrofilia nas fases avançadas. As plaquetas comumente estão diminuídas. Observa-se ainda tempo de protrombina prolongado e aumento de enzimas hepáticas. Os níveis da uréia estão aumentados. Os níveis de proteínas e potássio encontram-se baixos. Pode ocorrer proteinúria.
Patologia: as alterações patológicas incluem hemorragias de pele, mucosas (estômago e intestinos) e vísceras. Observa-se também edema em baço, rins, linfonodos e especialmente no encéfalo.
Isolamento Viral: é feito através de cultivos e células VERO (células de rim de macaco verde africano). Recomenda-se que deva ser feito apenas em laboratórios de referência internacional, credenciados pela OMS.
Detecção de Antígenos e Genoma Viral: pode ser feito em tecidos formolizados através das provas de hibridização in situ e imunohistoquímica. O genoma viral pode ser feito através do PCR.
Provas Sorológicas: estão indicadas as provas MAC ELISA, imunofluorescência indireta (muitos falsos positivos) e radioimunoensaio, já que não há reatividade cruzada entre o EBOLA e o Marburg. A confirmação dessas provas, quando necessária, deve ser feita através dos testes de radioimunoprecipitação e Western blot.
Tratamento: O tratamento deve ser feito com paciente internado e em condições de isolamento. O desconhecimento da fisiopatogenia inviabiliza a adoção de qualquer tratamento padronizado. Ademais, não há disponibilidade, até o momento, de antivirais. Há tentativas em andamento. Prostaciclina apresentou ação experimental em macacos mas precisa ser ainda avaliada e a ribaviirna não apresentou nenhuma ação específica. O plasma hiperimune já foi usado no passado e se disponível, pode ser aceitável. O mesmo se aplica ao interferon. O tratamento, portanto, fundamenta-se em medidas de sustentação, e reposição que se façam necessárias de acordo com o quadro clínico. A heparina não deve ser usada na vigência de coagulação intravascular disseminada.
Medidas de ControleVacinas: não existem vacinas para o Ebola. Em revisão bibliográfica realizada encontrou-se alguns estudos russos com imunização de macacos e uso de soro específico.
Medidas de Vigilância Sanitária: devem ser adotadas medidas rigorosas em portos e aeroportos de meios de transportes oriundos de regiões ou países que estiverem sofrendo epidemias ou surtos de Ebola. Na vigência de epidemias numa região, protocolos sanitários devem ser adotados no sentido do exercício de quarentenas e barreiras sanitárias lógicas e que não afetem desnecessariamente as atividades sociais e econômicas.

Isolamento do Doente: as pessoas doentes devem ser isoladas pela equipe do hospital através de um método chamado "barreira técnica", que inclui as seguintes medidas:
médicos e enfermeiros vestem paramentos, máscaras, luvas e proteção especial quando cuidam dos pacientes;
as visitas aos pacientes são restritas;
matérias descartáveis são removidas do quarto e queimados depois do uso;
todo material reutilizável é esterilizado antes da reutilização e uma vez que o vírus é facilmente destruído por desinfetantes, toda a área deve ser limpa com uma solução desinfetante




Epidemiologia


O vírus é denominado pelo nome de um rio na República Democrática do Congo (antigo Zaire), o Rio Ebola, onde tem havido vários casos. Nunca houve casos humanos fora de África, mas já houve casos em macacos importados nos Estados Unidos e Itália. Os casos identificados desde 1976 são apenas 1500, dos quais cerca de mil resultaram em morte. Não foi ainda identificado o reservatório animal do vírus.


O ebola, como os outros vírus, adere à célula do hospedeiro, onde entra ou apenas injeta seu material genético, o genoma. Este usa a estrutura da célula para se reproduzir e cada nova cópia do genoma obriga a célula a fazer o invólucro de proteína. Os novos vírus deixam a célula do hospedeiro com capacidade de infectar outras células.


Até há alguns anos o pessoal médico era aconselhado, mais por ignorância e cautela do que por ciência, a usar equipamentos especiais de proteção (como fatos e tendas de vácuo) quando lidava com doentes de ebola. No entanto, hoje se sabe que o vírus Ebola não é realmente altamente contagioso, ao contrário do que diz muita ficção em circulação no ocidente.


Ele é transmitido apenas pelo contato direto, e as populações afetadas são infectadas em alto número devido à cultura de grande parte das aldeias africanas, onde é usual a família lavar o corpo dos mortos manualmente antes do enterro. O ebola não pode infectar outras pessoas pelo ar, só é contagioso pelo contato direto com secreções e sangue. Hoje o pessoal médico é aconselhado apenas a usar luvas de látex e filtro respiratório.




Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico é feito pela observação direta do vírus com microscópio eletrônico em amostra sanguínea ou por detecção com imunofluorescência de antigênios.


Não há vacina, cura, nem tratamentos eficazes. Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares devem ser impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente, ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluidos perdidos, além de possíveis tratamentos paliativos.

aqueles que gostaram, deixem sues coméntarios, para que assim eu possa continuar postando mais coisas.