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Resumo e analise do livro: O cortiço - Aluízio Azevedo.

Boa tarde manolos, é com muita revolta que hoje faço uma pequena análise e resumo do livro O cortiço, isto
por que o livro é um lixo, salvo as críticas, mas em suma, é um péssimo livro.

A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente - aquele que tem conhecimento de tudo - o narrador entra na mente dos personagens e faz julgamentos. O tempo ocorre de maneira linear, a história se desenrola no Brasil do século XIX, não a prescrição de datas. A história se passa no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, onde há dois espaços explorados: O cortiço, onde há uma mistura de raças, presença das classes baixas, e o sobrado de Miranda, que simboliza a burguesia, o que até hoje não é difícil de se encontrar um condomínio luxoso, ou um hotel, ao lado de uma favela.

 Personagens: 

João Romão: Um português miserável, ganancioso, baixo, cabelos à escovinha, barba sempre por fazer, avarento e oportunista, invejava Miranda, amigado com Bertoleza.

Miranda: Comerciante, português, invejava João Romão, odiava sua mulher (Dona Estela), forte para desejar e fraco para resistir aos desejos.

Bertoleza: Negra, escrava, trabalhadeira, batalhadora, amigada com João Romão.

Rita Baiana: Mulata baiana, provocante, sensual, bonita, festeira, farto cabelo crespo e reluzente, respirava o asseio das mulheres brasileiras, irrequieta, quadril rijido, dentes claros e brilhante, amada por todos.

Firmo: Amande da Rita Baiana, mulato bonachão, delgado de corpo e ágil como um cabrito, burro de marca, pernóstico, só de maçadas e todo ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira. Teria seus trinta e tantos anos, mas forte, não tinha músculos, tinha nervos, tinha um bigodinho crespo, petulante, grande cabeleira encaracolada, negra, dividida ao meio da cabeça, escondendo parte da testa e estufando em grande desalinho por debaixo da aba do chapéu de palha, que ele punha de banda, derreado sobre a orelha esquerda.

Jerônimo: Português trabalhador, forte, alto, honesto, idade de trinta e cinco a quarenta anos, espadaúdo, barba ásperas, cabelos pretos e maltratados.

Piedade: Portuguesa dedicada ao marido ( Jerônimo ), aproximadamente trinta anos, boa estatura, carne ampla e rija, cabelos fortes de um castanho amarelado, dentes pouco alvos, mas sólidos e perfeitos, cara cheia, fisionomia aberta, um todo de simplicidade toleirona, desabotoando-lhe pelos olhos e pela boca numa simpática expressão de honestidade simples e natural.

Pombinha: Pura, delicada, inteligente, íntegra, moça de família, bonita, nervosa, loura, muito pálida, abusada sexualmente por sua madrinha mudas suas condutas morais e acaba se tornando prostituta, descrita como a flor do cortiço.

Resumo:
 João Romão recebera do patrão, uma venda e mais um conto e quinhentos em dinheiro, dominado pelo delírio de enriquecer, João se autoflagela, dormia sobre o mesmo balcão que trabalhava, vendia os melhores legumes e comia os piores, pagava sua vizinha Bertoleza, uma escrava casada com um velho português, que viria mais tarde a morrer. João Romão demostra interesse por Bertoleza, que logo confiou-lhe tudo o que tinha juntado para pagar a sua liberdade e quando deram por fé, já estavam amigados. Aos poucos João foi ampliando seu terreno, construindo mais casinhas. João era o tipo de pessoa que deixava de pagar sempre que podia, mas nunca de receber, roubava nos pesos, enganava os fregueses... e foi assim que ele comprou uma parte da bela pedreira, donde colocara seis homens a quebrarem pedra e outros seis a fazerem paralelepipedo, e dentro de um ano e meio arrematava todo o espaço entre suas casinhas e a pedreira, Miranda que comprara a casa ao lado propõe negócio a Romão, mas o taverneiro recusa, causando um atrito entre ambos.
  Pombinha uma ilustre figura do cortiço, moça de família, escrevia cartas e lia o jornal a quem quisesse ouvir, tinha seu noivo João da Costa, moço de futuro e querido por todos, mas Dona Isabel não queria que o casamento fizesse já, visto que, a moça já beirava aos 18 anos e suas regras ainda não havia vindo. Sua madrinha Léonie, uma prostituta de casa aberta, tinha um imenso carinho pela afilhada. Certa vez, quando pombinha e sua mãe Dona Isabel, vão visitar Léonie, esta que se aproveita do cochilo que sua comadre tira para abusar sexualmente de sua afilhada... Pombinha vira moça e casa-se com João Costa, que no fim dos primeiro s dois anos de casada ja não suporta mais o marido, o abandona e acaba virando prostituta ...     
   Rita baiana, uma mulata festeira chega ao cortiço depois de uma ausencia de meses, ela mantinha um caso com Firmo, mas logo aparece Jeronimo um português de seus trinta e poucos anos, que fora contratado para trabalhar na pedreira de João Romão, Jeronizava mo vê Rita baiana dançar em uma roda se samba... Firmo se sente ameaçado e resolve partir para cima de Jeronimo, que fica gravemente ferido por uma navalha ... Quando se recupera Jeronimo decide amara uma emboscada a Firmo, matando-o a pauladas... Jeronimo e Rita vão se embora do cortiço... Uma transformação lenta e profunda ocorre nele, gastava mais do que guardava, sua energia acabava lentamente, assim, pouco a pouco, Jeronimo abrasileirou-se...
   Miranda, um comerciante que veio para o Brasil com a intenção de fazer-se senhor dele, mas acaba virando escravo de Estela - sua esposa- uma brasileira mal educada e sem escrúpulos de virtude, o pobre coitado nem sequer gozava o prazer de ser pai... Henrrique tinha quinze anos quando chegara a casa de Miranda, filho de um rico fazendeiro, se preparava para entrar na faculdade de medicina, a mulher de Miranda tinha por este garoto uma feição sem limites: dava-lhe toda a liberdade, dinheiro, levava-o a passeios, e muitas vezes chegava a fazer ciúmes na filha de apegada que era ao rapaz... Certo dia, o velho Botelho - advogado da família - descobre Estela  entalada entre o muro com Henrrique... Miranda vendo que os negocios de João Romão prosperavam, resolve "oferecer" a mão de sua filha a João, este que invejava Miranda por seu titulo de Barão... Mas tinha um unico problema, Bertoleza, a escrava com quem era amigado, para se casar com Zumira, João precisava se livrar de Bertoleza, então ele decide procurar o dono da escrava para que assim pudesse se livrar dela, mas quando seu dono vai buscá-la, a velha Bertoleza se recusa a voltar a escravidão e para fugir deste triste destino, a escrava rasga a sua barriga com uma faca, morrendo ali, na frente dos guardas e de João... João recebe um titulo de abolicionista,  casa-se com Zumira...


Análise: 
O cortiço faz uma crítica ao capitalismo selvagem, donde, o personagem João Romão, mantém um cortiço - São Romão - uma taverna e uma pedreira, enquanto seus inquilinos e empregados, se mantém em condições deploráveis, vale lembrar o fato do quão explorados são os empregados de João Romão. Mostra a inferioridade dos brasileiros em relação aos portugueses, isto é, a visão que os portugueses tinham ou tem dos brasileiros, pessoas inferiores, cheias de vicios, como exemplo temos Estela, mulher de Miranda que tinha o defeito da traição - mas só por que ela era brasileira .

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