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realidade vs. ficcção


Nas novelas da Globo são cheias de estereótipos... Por exemplo: os ricos não trabalham ou quase não trabalham o pobre nunca se da bem, passa a novela inteira cheio de problemas. A partir dai já começa a se formar na cabeça do brasileiro que ele precisa ser rico para que assim possa desfrutar de tudo do bom e do melhor sem precisar trabalhar todos os dias. A novela das seis é desenvolvida para donas de casa, jovens e crianças; a novela das sete é para as pessoas que chegam do trabalho e por isso não exige do espectador (por isso raramente fazem sucesso), a novela das oito é a mais elabora e por isso tem o índice de audiência mais alto.

Na novela Malhação que vai ao ar de segunda a sexta há 17 anos, mostra os jovens que só pensam na vida social deles ( namoro, festas e etc.) não estudam, as vezes se metem em roubadas mas sempre se dão bem. Este é o modelo de adolescente que a Globo transmite ao telespectador, é este o jovem que ela quer para a sociedade, um individuo não-critico, passivo, que pensa somente no seu status social, é o tipo de pessoa perfeita para o governo (a burguesia em geral) dominar. Não é que, o que é retratado nas novelas, mostra o que acontece na vida real, pelo contrario, passa a acontecer! A Rede Globo pega assuntos de interesse do publico e cria um mundo no qual, as pessoas adotam como estilo de vida, seja porque o personagem é bonito e feliz, ou pelo fato de que ele sempre se da bem no final. Um mundo onde as mulheres são delicadas, frágil, as cores claras são designadas a ela, educadas, só pensam em compras, Roupas e etc. já os homens com perfil de “machões”, que ficam com varias mulheres na mesma noite, insensível, mal-educados, enfim.

Agora você imagina uma criança que cresce vendo e ouvindo essas ideologias, ele acaba se tornando uma pessoa igual ao padrão que a indústria cultural mostra. Ela irá crescer dentro deste padrão, e mais a frente criará e ensinará isto aos teus filhos: que as meninas devem ser delicadas, e os meninos nasceram para “mandar”, rosa é cor de garota, azul de menino, e assim por diante; se tornando um ciclo-vicioso. São esse estereótipos que fazem as pessoas agirem de forma “violenta” a insultarem as outras, uma mulher hoje em dia não pode usar uma roupa mais decotada de o homem já a trata mal, a chamando de gostosa, delicia (que fique claro que isso não é elogio) a trata como se fosse uma meretriz e mesmo se fosse uma nenhum ser humano deve passar por nenhuma humilhação em público, se o homem pode vestir a roupa que quiser sem passar por nenhum constrangimento em público a mulher também tem esse direito. Todo esse estereótipo gera uma desigualdade social. As pessoas que criam e produzem este tipo de produto, elas estudaram, tem um senso critico e sabe exatamente os critérios que deverá utilizar para atrair a atenção das pessoas.


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as telenovelas moldando o Brasil




Estudiosos tele novelísticos, afirmam que a dramaturgia das telenovelas já é um consumo cultural e que elas não trazem nenhum beneficio para o desenvolvimento sociocultural, pois, “o retrato da vida real”, é distorcido por um dispositivo ideológico ou mitológico. Segundo o diretor - de núcleo de novelas da Rede Globo – Daniel Filho o objetivo da emissora é atingir o maior numero de publico possível, para o sucesso da trama. E para isso acontecer as tramas precisam ter conflitos em todas as faixas etárias, classes sociais, no que se resumem conflitos sociais em conflitos sentimentais.

As novelas no Brasil são exibidas quando os primeiros doze capítulos estão prontos, os outros são escritos baseados em pesquisa de audiência. Além do mais, as novelas são muito utilizadas para movimentar a indústria cultural, bonecas baseadas em personagens, CDs com trilha sonora, roupas e adereços dos personagens entre outros. A questão é que viram moda e acabam movimentando o comercio. Elas retratam temas polêmicos e da atualidade, isso faz com que o público se identifique com tal personagem, prendendo a atenção do telespectador. Os custos para a produção desse “consumo cultural” é um absurdo, somente um capitulo varia de 15 a 100 mil dólares.

“Porque não é um projeto que esqueceu da pobreza, da periferia. Contemplou, porque se esquecesse não daria certo. Contemplou, mas contemplou maquiando a pobreza e apontando uma perspectiva de ascenção pelo trabalho pelo investimento” (Kerhl, Rita Maria)
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" O mundo no globo, o globo no mundo"



Para aqueles que acreditam que vivemos em um país democrático onde as pessoas tem total liberdade de escolha e expressão... está enganado !
Aquele que pensa desta forma, ainda não avaliou profundamente o método de conduta dos meios de comunicações.

A Rede Globo se orgulha pelo fato de que apenas três redes de televisão americana são maiores que ela, mas nenhuma tão poderosa¹, ela fabrica verdades de acordo com seus interesses políticos econômicos e sociais, não é a toa que, a família Marinho é a maior força política do país. Fundada em 26 de abril de 1965, pouco mais de um ano após o golpe militar. Roberto Marinho era dono da emissora. Seu pai fundou o jornal O Globo em 1925, mas morreu logo depois, deixando de herança para os filhos – aos 26 anos, em 1931, Roberto Marinho se tornou diretor do jornal, na década de 1940 ele inaugurou a Radio Globo. Teve sua primeira concessão de TV em 1957 do presidente Jucelino Kubitschek (cujo governo ele apoiava) e a segunda de João Goulart (cujo governo ele ajudou a derrubar).

“O Globo tinha uma posição de apoio aos governos revolucionários porque o dr, o jornalista Roberto Marinho apoiou a Revolução de março de 1964 desde antes dela eclodir. Ele foi revolucionário de primeira hora e continuou, portanto como revolucionário a apoiar os governos da revolução” (Falcão, Armando)

O Brasil possui um sistema chamado de “capitalismo selvagem”, onde está entre os dez maiores PIBs do mundo, porém a desigualdade social é alarmante. Os programas de televisão buscam audiência e por isso usam um baixo nível cultural em sua programação para acompanhar a grande massa e gerar lucros, a partir desse pensamento surgem programas como: O melhor do Brasil, Eliana, Domingão do Faustão, Domingo legal, Pânico na Band, entre outros. Formando um ciclo vicioso, pois os programas são feitos para as camadas mais populares e essa grande massa acaba perdendo o raciocínio e o senso critico, graças ao alto consumo destes programas cheios de sensacionalismo (é o fator que causa esta perda do senso critico).

Apesar de nunca ter sido formulada academicamente, a Teoria da Agulha Hipodérmica cujo o termo foi cunhado por Lasswel, (baseada na ideia de causa-efeito) diz que o individuo absorve tudo aquilo que lhe é passado pelos meios de comunicação, sem qualquer interferência de outro meio ou uma reflexão crítica. A informação nos seria injetada como uma agulha hipodérmica, e nada poderíamos fazer sobre isso. Os efeitos da comunicação seriam diretos tornado o público um ser passivo.

Devo ressaltar a diferença entre publicidade e propaganda: a primeira vende produtos, e a segunda, de uma maneira passiva, impõe ideologias. Fazendo com que o individuo se sinta na necessidade de ter determinado produto ou de usufruir determinado serviço. Mas apenas uma parte da população pode pagar pelos serviços e produtos anunciados na televisão.


As organizações Globo foram construídas com um superinvestimento do governo militar em telecomunicações, que da suporte para que nasça uma das maiores redes de TV do mundo. Futebol, carnaval, novelas são transmitidos no Brasil com imagens maravilhosas, enquanto a saúde e educação são abandonadas, mas o povo sob controle total da rede Globo (pão e circo ao povo). Em troca ela só mostrava o que era conveniente ao governo militar, AI5, sequestro do embaixador americano, bombardeio do teatro, tudo isso era proibido de ser exibido na televisão, porém, a Rede Globo foi além do que era solicitada ela, passava as noticias distorcida da realidade (claro!) colocando a culpa dos ataques nos militantes de esquerda e deixado os militares como vitimas.

“Era televisão e futebol… se construísse estádios de futebol e essa rede de telecomunicações impressionante no Brasil inteiro. E ao mesmo tempo, houve uma degradação muito grande em termos de educação saúde, tudo isso foi descuidado” (Buarque, Chico).

“... tive que desistir, proibiam minhas músicas, ma censura proibia umas músicas minhas, a censura oficial, do governo. Agora a TV Globo se encarregou de ser mais realista que o rei de reforçar essa censura proibindo o meu nome...” (Buarque, Chico)

A Globo centralizou todas as produções no Rio de Janeiro, logo após o incêndio no estúdio de São Paulo, o seguro pago ajudou a Rede Globo a impulsionar a construção de uma rede. O governo militar fornecia cerca de 30% dos gastos em propaganda, pagava por algumas propagandas e outras decretavam que deveria ir ao ar de graça, a lista de assuntos que eram censurados na TV eram enormes. A ordem proibindo a menção de algum acontecimento era frequentemente enviada aos jornalistas antes mesmo que acontecesse, por exemplo: o senhor está proibido de noticiar o sequestro que acontecerá amanha . A TV Globo muitas vezes foi além, transformou pessoas em não pessoas.

Em 1979 o general Figueiredo se tornou o quinto e ultimo presidente militar, com a promessa de dar abertura à democracia; no ano seguinte a TV Tupi acabou indo a falência de vez e sua concessão foi cancelada. O presidente deu duas concessões para a Manchete, e para Silvio Santos, para o SBT isso porque provavelmente nenhum dos dois incomodaria o regime. A Rede Globo continuou sua expansão, Roberto Marinho e o presidente inaugurava uma nova filhada, propriedade de um deputado pró-regime militar. Depois de duas décadas de regime militar, o número de aparelhos televisores aumentaram para mais de 23 milhões, Roberto marinho ficou riquíssimo, era o civil mais poderoso do Brasil. E com o fim do regime militar seu poder cresceu ainda mais. E ao fim do regime militar o Brasil havia lançado dois satélites, os militares gastaram durante o regime militar 14 milhões de dólares em propaganda. Roberto Marinho era odiado no mundo, mas temido no Brasil porque sozinho conseguia controlar o acesso a milhões com habito global. Com a aproximação da democracia, Roberto Marinho apoia Tancredo neves para presidente, Tancredo era um velho e respeitado estadista e membro da oposição durante a ditadura.

Tancredo Neves ganha as eleições para presidente e logo anuncia Antônio Carlos Magalhães - era governador da Bahia - como ministro das telecomunicações (que era amigo de Roberto Marinho), Tancredo morre antes de assumir a presidência, e seu vice José Sarnei assume, mantendo Magalhães como ministro das telecomunicações… ele cancela o contrato da NEC do Brasil (era um dos principais fornecedores de equipamentos de telecomunicações) que passa há valer muito pouco e logo é comprada pela Rede Globo, Antônio Carlos volta com o contrato com a NEC do Brasil com o Governo Federal, com isso a Rede Globo ganha 350 milhões rapidamente. Em troca Antônio Carlos ganha algumas concessões da Rede Globo Bahia, durante o mandato de Sarnei ele da noventa concessões de TV, ganhando duas afiliadas da Rede Globo.

Se eu fosse um presidente e tivesse o poder de dar uma licença ou concessão a alguém, eu jamais daria a um inimigo” (Furtado, Romulo)

Em 1982, Leonel Brizola, líder de esquerda, volta do exilio para se candidatar como governador do Rio de Janeiro, contra o candidato militar. A Rede Globo distorcendo pesquisa de IBOPE, mostrou ao público que Leonel perderia as eleições; porém poucos do Rio acreditavam nisso. O resultado das eleições veio lentamente por parte da Globo, foi até adiado…
Depois das eleições houve uma tentativa por parte dos militares de alterar os resultados das eleições, roubando as urnas com votos de Brizola para garantir a vitória do candidato militar. Eles sabiam que depois a Rede Globo faria com que o povo aceitasse o resultado, era um golpe em cima do golpe popular.

E essa não foi a ultima vez que a Rede Globo tenta manipular as eleições, a vitória de Fernando Collor de Mello não seria possível sem a estratégia de marketing da Rede Globo. Collor disputava as eleições para presidente contra Luís Inácio Lula da Silva. Lula era presidente do sindicato metalúrgico, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT) ele era um homem que batalhava pelo povo, o povo o queria no poder. Mas a Rede Globo vendo isso, decidiu editar a fita do segundo debate entre Lula e Collor, o Jornal Nacional exibiu um resumo de 6 minutos que foi feito especialmente para deter Lula e eleger Collor. Depois disso, eles fizeram uma pesquisa com os telespectadores, onde as preguntas eram vagas e não se perguntava em quem eles iriam votar, Collor ganhou de Lula em todas as perguntas. Claro que essa intervenção pode não ter sido decisiva, porém foi um fator muito importante.

Cem dias depois de assumir o mandato, Collor, cria um plano um tanto ousado e polemico chamado “Plano Collor I” voltado ao combate da inflação que atingia 80% ao mês. O Plano confiscou a poupança dos brasileiros, ou seja, todos os brasileiros que tinham dinheiro guardado em sua poupança, o governo apanhou este dinheiro e os brasileiros não receberam nada em troca, até hoje. Logo após, surge a primeira denuncia de tráfico de influencias envolvendo o tesoureiro da campanha de Collor, esse era só o inicio de muitas denuncias que surgiria. Mas foi em 1992 que tudo que as denuncias chegaram em um ápice, foi quando o irmão do presidente Pedro de Mello deu uma entrevista a revista veja denunciando o esquema de corrupção do PC, com a denuncia confirmada Collor foi deposto e teve os direitos políticos cassados por 10 anos, o queridinho da Rede Globo logo se tornou odiado por muitos inclusive pela própria, que logo depois do ocorrido fez campanha contra o ex-presidente. Hoje ele é governador do estado de Alagoas, desfruta de seu prestigio que mesmo depois de tudo o que ocorreu, depois de ter sido o primeiro e único presidente deposto, consegue se candidatar como governador.

A partir de então temos uma mudança de cenário, o aparelho que era utilizado para conquistar aliados para a guerra, passa a “produzir” seres passivos e consumidores. O individuo que antes buscava por cultura passa então a utilizar o seu horário de lazer a frente da TV assim, as pessoas passam a se acomodar, já que o cidadão que senta em frente a TV para se distrair ou esquecer sua rotina cansativa, passa a adquirir esses mesmos valores através da televisão, seus gostos se padronizam, novelas, filmes, jornais entre outros meios de comunicação passam a ser vendidos como bens de consumo assim como roupas e sapatos, industrias culturais.








[1] Documentário: Muito Além do Cidadão Kane

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Cybercultura




C
omo consequência da globalização temos a massificação dos meios de comunicação: rádio, TV, Jornais, revistas e etc. E ao adota – los como meios de lazer, a indústria cultural passa a produzir qualquer banalidade em grande escala, qualquer coisa que de dinheiro a eles. E para que eles tenham seres passivos e consumistas é preciso extinguir ideias, culturas, refazer hábitos. Dessa forma criam seres consumistas cuja consequência é uma massa alienada, e sem incapacidade de julgar e desenvolver senso critico. 

Não sei ao certo quem inventou a TV, pois, esta ideia passou pelas mãos de vários físicos, químicos e cientistas. Mas no século XIX já havia uma “preocupação” por parte dos cientistas em construir algo que transmita imagens lugares diferentes, mas este instrumento só foi inaugurado anos mais tarde. Por isso afirmo que, os inventores já sabiam o efeito que este aparelho causaria na sociedade.

No Brasil no inicio do século XX São Paulo tinha um fraco desenvolvimento industrial em função da riqueza acumulada pela produção cafeeira. A cidade foi palco de manifestações culturais. Então se tinha muitos artistas e críticos, escrevendo livros e musicas com criticas voltadas para a sociedade, era comum encontrarmos nas obras temas como: nacionalismo, a preocupação com o desenvolvimento social, solidariedade à igualdade social era um movimento de ruptura com a tradição clássica da arte.

E neste período de 1922 a 1980 temos o surgimento de vários artistas: Noel Rosa, Pixinguinha, Vila – Lobos, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso. Na pintura temos: Tarsila do Amaral, Anita Malfati. No cinema: Charlie Chaplin, Friench Murnau (nosferatu), Cidadão kane. Na literatura: Carlos Drummond, Jorge Amado, Oswald Andrade, Manuel Bandeira, Cecilia Meireles entre outros. Portanto as pessoas que tinham acesso a estas obras, adquiria um senso critico.

As musicas eram constituídas por poesias, contextos políticos da época, metáforas, enfim, mostrava a cultura brasileira. Diferente da maioria das musicas contemporâneas o homem declarava o seu amor pela mulher de uma maneira delicada, profunda. Para que isso fique mais claro Peguemos a letra da musica Chão de Giz de Zé Ramalho onde ele fala de um amor não correspondido:

“Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de
vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra
vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar

Meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud
explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica por que o sexo é assunto popular.”



Agora pegarei a musica Camaro Amarelo de Munhoz e Mariano e é o mesmo tema: um amor não correspondido.

“Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce.
Agora eu fiquei dodododo doce, doce.

E agora eu fiquei doce igual caramelo,
To tirando onda de Camaro amarelo.
E agora você diz: vem cá que eu te quero,
Quando eu passo no Camaro amarelo.

Quando eu passava por você,
Na minha CG você nem me olhava.
Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber,
Mas nem me olhava.

Aí veio a herança do meu véio,
E resolveu os meus problemas, minha situação.
E do dia pra noite fiquei rico,
To na grife, to bonito, to andando igual patrão.

Podemos ver claramente em cada musica como o autor se refere à mulher, apesar de naquela época (desde á baixa idade média até o final do século XX) o machismo predominar, a primeira música Zé tem um amor não correspondido, ele cita até Freud para dizer o quanto este amor era complexo, ao ver que a mulher não quer nada além de sexo com ele, o próprio decide partir, ir embora para se livrar desse amor que o acorrenta, está presente também à utilização de metáforas como: “Há tantas violetas velhas sem um colibri” para dizer que á tantas mulheres velhas, porém, bonitas, sem um jovem que a ama ao teu lado (colibri)… Ele utiliza o termo: “Não vou me sujar fumando apenas um cigarro” para se referir de sexo. Na segunda musica o autor também tinha um amor não correspondido, mas ele ficou rico e de repente a mulher passou a amar ele, ele fica “doce”, ou seja, “não me rele não me toque”. Nesta musica já mostra que a mulher é interesseira (em 1978 em cidades do interior era comum os pais arrumarem casamentos para suas filhas, e como a mulher não trabalhava ela teria que casar com um homem rico que a sustentasse, isso no contexto da musica de Zé Ramalho. Mas hoje os tempos mudaram as mulheres são independentes trabalham fora, então não faz sentido a segunda musica generalizar que a mulher só quer um “cara” rico). E se o rapaz da segunda musica gostava da moça, cadê o amor? Só porque ele ficou rico o amor acabou? . Termos como: le le le, tchu tcha, toy toy toy são utilizados para falar sobre sexo, enquanto se pegarmos a musica flor da idade de Chico Buarque ele utiliza o termo: “a gente coça, se roça e só se vicia”. A cultura industrial está fazendo com que as musicas fiquem muito vulgares para falar de amor e sexo.

Também era comum musicas de protestos, riquíssimas em contexto políticos e para este exemplo usarei uma musica que o professor Rosevaldo[1] trabalhou conosco em sala, o nome da musica é Cálice, uma composição de Chico Buarque e Gilberto Gil.

“Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Talvez o mundo não seja pequeno (Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se!)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!)
Quero perder de vez tua cabeça! (Cale-se!)
Minha cabeça perder teu juízo. (Cale-se!)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se!)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se!)”

As musicas contemporâneas também são cheias de contextos políticos, só que ao invés de protestar elas fazem uma apologia ao capitalismo, são letras recheadas de marcas de luxo. O trecho a seguir é da musica Top do momento do Mc Danado.

“Vida é ter um hyundai e uma hornet
10 mil pra gastar rolex e juliet
Melhores kits, varios investimento
Ai como é bom, ser o top do momento (2x)

Chega final semana de dia praia e de noite balada
Então pegue o gascan, oakley portando
Pesado de ouro, pesado de prata
Tem que ser zika do baile
Mandar no freestyle, mlk pentelho
Pescoço das novinhas entorta
Pro zika que porta que usa aparelho
É ostentação que elas quer ?
É o luxo que elas vai ter
Viu meu bonde embrazar r1
Sente o ronco da minha xt
De rolé nois ta de santa fé
Se ta sol nois ta de repsol
Porque eu sou rei da balada
Como o pelé era rei do futebol
Juliet romeo 2
De ferrari ou doce gabanna
É meu jeito ruim que elas gosta
É do meu malote que elas se apaixona...”

Na musica Cálice, Chico Buarque e Gilberto Gil utilizam metáforas (de trechos bíblicos) para narrar á opressão causada pela ditadura no Brasil. O termo cálice ali usado mostra a ambiguidade da palavra “cálice” em relação ao imperativo “cale – se”, mostrando a atuação da censura no período do regime militar, a musica retrata o sangue derramado devido às torturas, o eu - lírico expressa a vontade de se libertar de toda essa repressão.

o funk Top do momento incentiva o consumismo, reparem em quantas marcas famosas se tem na musica: Hyundai, Hornet, rolex, gascan, Oakley, r1, xt, repsol, Ferrari, gabbanna, santa fé… onze marcas famosas que não saem por menos de mil reais cada uma, imagina uma criança ouvindo isso?! Ela irá crescer pensando: “para eu ser o “cara” do momento e ter todas as “novinhas” terei que ter tudo isso, além de dez mil todo final de semana para gastar nos bailes funks”.

O funk carioca surgiu para acompanhar o declínio da população, já que o essencial é algo invisível aos olhos humanos, às pessoas só veem aquilo que querem e que lhe é passado e nada, além disso, por isso nas letras de funk como qualquer outra musica contemporânea não há presença de metáforas, mas sim do vocabulário chulo que é algo que não necessita ser interpretado e é fácil de memorização, assim cai no gosto do “povo”.

Mas o povo brasileiro naquela época não tinha interferência alguma da indústria cultural, o único fator que fazia a maior parte das pessoas não terem o senso critico era o pensamento machista da época e claro a visão da Igreja Católica.

Em 1950 surgiu a TV no Brasil e então tivemos cinema, rádio, teatro e etc. no inicio era algo mais cultural do que alienante já que apareciam apenas ideologias de guerra, naquela época pós – Segunda Guerra Mundial, eles queriam aliados para a guerra fria e a ditadura no Brasil. A politica e a ciência passa então a ser utilizados como forma de alienação, impedindo com que as pessoas enxerguem o seu estado de realidade.




[1] Professor de história da escola Maria do Carmo Barbosa e do Cursinho Gauss
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nota !!!

galera o nome e o design também vai mudar, mas isso não quer dizer que o blog jovem nerd ja era ... o blog pode ter mudado sim, mas o importante é que eu continuarei a tratar dos mesmos assuntos, vou tazer uma overdose de informações para vocês kkk ... então para aqueles que ja gostavam do blog ele ficará ainda melhor ;)
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10 estrategias de manipulação utilizadas pela mídia






1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO-

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".




2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES

Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.




3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.




4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.




5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?"Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranqüilas")".




6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...




7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".




8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE


Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...




9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE


Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!




10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM


No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.


nota: muitos dizem que este contexto foi montado por Noam Chomsky outros por Sylvam Timsit bem, eu particularmente não sei qual deles fiz esta tese.
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serial killer: as 25 mentes mais diabólicas da história

Peço desculpas aos seguidores por ter ficado todo este tempo sem postar nada no blog, mas... preparei um lista com 25 seriais killers... os mais tenebroso, diabólicos, horríveis, frios, famosos e mortíferos criminosos da história... eu os coloquei em ondem (segundo a minha opinião) baseados em histórias de vida ou pelo jeito que matava suas vitimas... para abrir o mês de dia das bruxas kk...
O que é um serial killer ???
Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopático que comete crimes com frequência, muitas vezes seguindo um método e não raro deixando sua “assinatura”. Curiosamente, os Estados Unidos, que possuem menos de 5% da população mundial, produziram 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980. Muitos dos capturados aparentavam ser pessoas respeitáveis, atraentes, bem sucedidos e membros ativos da comunidade, até que seus crimes foram descobertos.


  Jack Estripador:


Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o ambiente noturno de Whitechapel, em Londres. Por cinco vezes falou com mulheres da rua. E de cada uma das vezes a mulher morreu esfaqueada – a marca sangrenta do homem chamado Jack, o Estripador. Dezenas de detetives, amadores e profissionais, apresentaram teorias sobre a identidade deste homem. O mistério nunca foi desvendado. Os seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador, iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.
AS VÍTIMAS
Data: 31 de Agosto de 1888. Mary Ann ( Polly ) Nichols, prostituta de 42 anos, encontrava-se numa rua estreita de Buck’s Row. Um homem aproximou-se dela e Mary anteviu uma boa oportunidade de ganhar algum dinheiro.Mesmo quando ele a levou para a obscuridade, não se alarmou. Havia pessoas a alguns metros de distância. Quando se apercebeu do perigo era demasiado tarde. O Estripador agarrou-a por trás e tapou-lhe a boca com a mão, tendo, depois, lhe cortado a garganta. O corpo mutilado foi encontrado por um carroceiro às primeiras horas da manhã seguinte.
Exatamente sete dias depois, a 8 Setembro, o criminoso volta a atacar. A vítima foi, como seriam todas as outras, uma prostituta: Annie Chapman, de 47 anos. O seu corpo, totalmente retalhado pelo Estripador, foi encontrado por um dos porteiros do mercado de Spitalfields, num pátio das traseiras da casa nº 29 de Hanbury Street. As suas joias e dinheiro tinham sido colocadas ordenadamente junto aos restos mortais do seu corpo. Correu o boato que o criminoso trazia as suas facas numa pequena mala preta o que originou uma autêntica perseguição a quem transportava malas desse tipo. A policia prendeu dezenas de suspeitos inocentes mas o Estripador não deixara qualquer pista. A única informação que possuíam era que o criminoso era canhoto e possuía alguns conhecimentos de medicina. Um cirurgião da policia declarou que os crimes tinham sido efectuados com destreza e bastante perícia.
Na noite de 30 de Setembro, o Estripador esfaqueou mais duas mulheres e deixou o que constituí provavelmente a única pista da sua sinistra carreira. Por detrás do nº 40 de Berner Street foi encontrada Elizabeth Stride com a garganta aberta de onde jorrava ainda o sangue. Mas foi o corpo de Catharine Eddowes, que jazia alguns minutos daquele local, o mais mutilado de todos .O rasto de sangue estendia-se desde o corpo retalhado até à porta onde alguém escrevera a giz ” Os judeus não são culpados de nada” . Seria o Estripador um judeu que se vingava de um mundo que o perseguia? Ou tratava-se de um juiz enlouquecido que se tornara o seu próprio carrasco? A mensagem, fosse qual fosse o seu significado, poderia ter sido vital. Mas nunca foi devidamente estudada, pois, misteriosa e inexplicavelmente, o chefe da policia, Sir Charles Warren, ordenou que fosse apagada. No dia 9 de Novembro o assassino volta a atacar. A vítima é uma jovem de 25 anos chamada Mary Kelly e seu corpo foi encontrado, desmembrado, no seu quarto, no nº13 de Miller’s Court. Mary foi, pelo que se julga, a ultima vitima do Estripador, que não voltou a repetir os seus crimes.
OS SUSPEITOS
Dos muitos suspeitos interrogados e perseguidos pela policia, três deles centravam as suas atenções: um medico russo homicida de nome Michael Ostrog, um judeu polaco que odiava mulheres chamado Aaxon Kosminski e um advogado depravado, de nome Montague John Druitt. Foi este último o considerado culpado de todos estes terríveis crimes, porém, Druitt nunca foi preso tendo desaparecido pouco tempo após o último assassínio. O seu corpo foi encontrado a flutuar no Tamisa sete semanas mais tarde, no dia 31 de Dezembro de 1888.


2 - pedro rodrigues filho (serial killer brasileiro)


Pedro Rodrigues Filho, vulgo Pedrinho Matador, (Santa Rita do Sapucaí, 1954) é um serial killer homicida psicopata brasileiro.Matou pela primeira vez aos catorze anos e seguiu matando e hoje acumula mais de cem homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil.Aos 14 anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época acusado de roubar merenda escolar. Depois matou outro vigia, que supunha ser o verdadeiro ladrão...Em busca de vingança pelo assassinato da companheira, matou e torturou várias pessoas, tentando descobrir os responsáveis. O mandante, um antigo rival, foi delatado por sua ex-mulher. Pedrinho e quatro amigos o visitaram durante uma festa de casamento. Deixaram um rastro de sete mortos e dezesseis feridos. O matador ainda não tinha completado 18 anos.Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho foi cruel: além das facadas, arrancou o coração do pai e possivelmente teria comido um pedaço, segundo dito no programa da Rede Record com o jornalista Marcelo Rezende.Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Em 2003, apesar de já condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser libertado, pois a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos atrás das grades... Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado dura tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e botou a correr os outros dois. Matou um colega de cela porque ‘roncava demais’ e outro porque ‘não ia com a cara dele. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: ‘Mato por prazer’, coberta recentemente por outra tatuagem... Além da quantidade de mortes, Pedrinho Matador ganhou notoriedade no país ao prometer matar criminosos como o bandido da luz vermelha e o Maníaco do Parque, que agia em São Paulo. Ele costumava estrangular as vítimas.
Por causa da lista de crimes e do comportamento na cadeia, entrou para a lista dos assassinos em série... Após permanecer 34 anos na prisão, foi solto no dia 24 de abril de2007 Informações da inteligência da Força Nacional de Segurança indicam que ele foi para o Nordeste, mais precisamente para Fortaleza no Ceará. No dia 15 de setembro de 2011 a mídia local catarinense publicou que Pedrinho Matador foi preso em sua casa na zona rural, onde trabalhava como caseiro, em Balneário Camboriú, litoral catarinense. Segundo o telejornal RBS notícias, ele terá que cumprir pena por acusações como motim e cárcere privado.
3 - Eddie Glen:
eddie


O homem que inspirou os filmes Psicose e O Massacre da Serra Elétrica, teve uma infância difícil: sua mãe, Augusta, era uma fanática religiosa e moralista, que impedia tanto Eddie quanto seu irmão, Henry, de trabalharem fora da fazenda da família e de manterem qualquer contato com mulheres. Eddie, já de meia-idade, ficou sozinho em sua fazenda, com a morte de seu irmão e sua mãe (seu pai morrera pouco tempo antes), neste momento suas atitudes bizarras começaram a aparecer: empalhou o corpo da mãe e o guardou num quarto, masturbando-se ocasionalmente em frente ao mesmo. Além disso, Eddie passou a violar túmulos recentes e roubar a pele dos corpos para fazer roupas e outros objetos. Mas foi em dezembro de 1954 que Eddie abandonou os atos bizarros para cometer seu primeiro homicídio, atacando a tiros Mary Hogan, de 54 anos.
Em 1957, Eddie fez sua segunda vítima, Bernice Horden, mas evidências, como seu caminhão parado a noite inteira em frente a cena do crime, levaram a sua prisão. Quando entraram na casa da fazenda, onde Eddie morava, os policiais se depararam com horrores que mal podiam imaginar, o até então recluso fazendeiro, escondia um segredo mórbido e doentio, somente revelado naquele momento: um crânio usado como tigela de sopa, braceletes e um abajur de pele humana, um cinto feito de mamilos, um coração humano no forno e o corpo de Bernice, do lado de fora, pendurado, decapitado e partido ao meio.


4 - Andrei Chikatilo

Andrei Chikatilo, nascido na Ucrânia em 16 de outubro de 1936, tornou-se o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX. Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de trinta. Apesar da veemência de sua mãe ao contar a história, nunca foi encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, não há registros de seu nascimento nem de sua morte. Durante a juventude, Andrei sofreu muito com uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, causando-lhe certo abalo psicológico. Apesar do casamento, na década de sessenta, do qual nasceram seus dois filhos, Andrei sempre acreditou que havia sido cegado e castrado ao nascimento, o que o levou a ter comportamentos mórbidos de violência e vingança.

Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para rapazes, situada em Rostov-on-Don, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de “ganso” (devido a seu pescoço comprido e estranha postura), mas depois passaram a chamá-lo de “maricas”, uma vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e tamanho, Andrei sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca. Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens. A inaptidão das autoridades russas, associada a sua recusa em aceitar o fato de que existia um serial-killer agindo em sua sociedade perfeita, permitiram que Andrei agisse por vinte anos. Detido certa vez para averiguações, foi libertado logo depois, quando ficou comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas (algo raro, mas possível de ocorrer). Isso só fez com que Andrei passasse a agir com mais despreocupação. Sua prisão só foi possível graças a determinação de dois investigadores, envolvidos com sua primeira detenção, que lembraram de seu nome depois que ele foi visto saindo de um bosque próximo a uma estação de trens, algo compatível com os locais onde as vítimas eram escolhidas e depois abandonadas.
Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um “aborto da natureza, uma besta louca”, ao qual “só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele”, nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade soviética, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas. Andrei, certa vez, afirmou o seguinte sobre sua sexualidade: “Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria ?… Eu não sou um homossexual… Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!”




5 - David Berkowitz: (o filho do Sam)

David Berkowitz, nascido no dia 1 de junho de 1953, seria apenas mais um ser humano no mundo, se não fosse ele o serial killer conhecido como o Son Of Sam (Filho de Sam)
Na década de 70, o Son of Sam cujo nome verdadeiro era David Falco, sendo Berkowitz o nome de seus pais adotivos, matou 6 pessoas e feriu mais outras tantas, Berkowitz não aceitava o fato de ser adotado, e de ter sido abandonado por sua mãe. Seus crimes começaram depois de 3 anos alistado no exército, quando ele atirou contra um carro onde 2 garotas conversavam matando Donna Lauria. O apelido Son Of Sam (filho de Sam), era baseado no nome de Sam Carr, um vizinho que segundo Berkowitz, era um poderoso demônio, que havia enviado seu cachorro labrador para comanda-lo e faze-lo matar. Depois de alguns ataques a Berkowitz, começou a escrever cartas a imprensa e a polícia, onde se refiria a si mesmo como o Son Of Sam. Berkowitz foi preso no dia 10 de agosto de 1977, após levar uma multa perto da cena do último crime, as investigações da polícia os conduziram até Berkowitz que confessou os asassinatos de imediato. No dia 12 de junho de 1978, Berkowitz foi sentenciado a 365 anos de prisão. Berkowitz se converteu ao cristianismo em 1987, age e atua como capelão no presídio onde cumpre sua pena.

6 - O linguiceiro da rua do Arvoredo (serial killer brasileiro)



1863. Província de Porto Alegre. O açougueiro José Ramos, um homem elegante e viajado, que frequentava as casas de ópera da cidade e tinha excelente gosto musical, fazia sucesso entre a população com a venda de linguiças que ele e a mulher, Catarina Pulse, preparavam. O que ninguém sabia é que o ingrediente principal da referida iguaria era a carne das vítimas do casal, seduzidas pela promessa de uma noite de luxúria com Catarina. No matadouro disfarçado de alcova, as vítimas eram distraídas com conversa inebriante e recebiam boa comida e boa bebida – além de um golpe certeiro de machadinha desferido por Ramos, que abria suas cabeças de alto a baixo.

Com a ajuda de Carlos Claussner, o açougueiro Ramos degolava, esquartejava, descarnava, fatiava e guardava as vítimas em baús, moendo-as aos poucos e transformando-as nas famosas linguiças, que eram vendidas em seu açougue na rua da Ponte (hoje rua Riachuelo). Os crimes da rua do Arvoredo foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da cidade. Ramos foi condenado à forca. Catarina foi internada em um hospício, onde morreu louca. Claussner, àquela altura, já havia virado linguiça. Apesar do escândalo, os crimes foram ignorados pela imprensa da época. A história repercutiu apenas nos jornais da França e do Uruguai. Acredita-se que o caso tenha sido abafado porque a população da cidade queria esquecer que tinha sido transformada por Ramos em canibal.

Não se sabe ao certo quantos pobres diabos Ramos matou. Nem os motivos que o levaram a isso. Mas ele pode ser considerado o primeiro serial killer brasileiro de que se tem registro. Oficialmente, no entanto, o primeiro foi Preto Amaral.

7 - Richard Ramirez


Aterrorizou Los Angeles durante o ano de 1985. Fã do AC/DC e ávido satanista, foi apelidado pela imprensa de “O Caçador da Noite”, porque espreitava suas vítimas nas suas casas à noite. Entrava nas casas, assassinava, estuprava, sodomizava e roubava. Frequentemente mutilava os corpos, e deixava pentagramas desenhados no local do crime. Pensava que o poder de Satã iria protegê-lo de ser capturado. Em 1985 foi identificado, e sua fotografia colocada nas primeiras páginas de vários jornais da Califórnia. Ao ser reconhecido nas ruas, quase foi linchado. Durante o julgamento, desenhou um pentagrama na palma da mão, que sempre exibia para a audiência. Foi condenado por 13 assassinatos e condenado à morte. Enquanto aguarda a sua execução na prisão de San Quentin, continua a ter fé em Satã. Casou-se com uma de suas fãs..


8 - Heriberto Seda

Copycat do Zodíaco. Fanático pela bíblia, matava suas vítimas porque eram más, demoníacas. Aterrorizou Nova Iorque entre 1990 e 1993. Deixou 3 mortos e cinco feridos. Também mandava cartas para a polícia gabando-se de um pano demente para massacrar pessoas que seriam escolhidas pelo seu signo, uma vítima para cada signo do zodíaco. No início, a polícia pensou que era um trote. Em março de 90, provou que não era. Usando uma máscara de esqui matou Mario Orosco, escorpião, atirando em suas costas e deixando-o à morte. 21 dias depois atacou German Montenedero, gêmeos, que sobreviveu. Em 31 de maio 90 atacou Joseph Proce, touro, que morreu no hospital semanas depois. Uma nota encontrada perto dele tinha a forma de uma torta com símbolos dos signos de suas 3 vitimas e uma mensagem escrita: Zodíaco-Tempo de morrer. A quarta vítima, Larry Parham, sem teto, foi ferido a tiro enquanto dormia num banco do Central Park. Depois falou para a polícia que um estranho tinha perguntado seu signo alguns dias antes de ser atingido.


Perto da cena do crime também foi encontrada outra nota com o signo de Parham. Nesta nota havia uma única impressão digital que depois foi usada para identificar Heriberto como assassino. Depois de algumas cartas para a mídia, nada mais sobre o Zodíaco foi ouvido ate agosto 1992, quando esfaqueou Patricia Fonte, leonina, por 100 vezes, matando-a.Em 4 de junho de 93 atirou em James Weber, libriano, na perna enquanto ele caminhava. Em 20 de julho ele atirou em John DiAcone, sem teto virginiano.Em 2 de outubro atirou em Diane Ballard, taurina, e a deixou parcialmente paralisada. Em agosto de 1994 mandou uma carta para o New York Post, e só aí os ataques foram relacionados ao Zodíaco de 1990. No começo as autoridades tiveram duvidas se a carta provinha do mesmo indivíduo. Através da saliva usada para grudar o selo e o adesivo AMOR nas cartas, identificaram Seda. Autoridades disseram que Seda, homem profundamente religioso obcecado por armamentos e lições da bíblia, estava zangado com a irmã de 17 anos por ela andar com tipos de má reputação. Sem razão, atirou em suas costas. Seda abominava traficantes de drogas e delatava todos como informante da polícia.
Em 1996, foi preso depois de intenso tiroteio com a polícia. Quando se rendeu, a polícia apreendeu 13 armas de ar comprimido feitas em casa no forro da casa. Vários armamentos, bombas, livros diabólicos, arco e flecha, facas e manuais de como fazer bombas foram encontrados em seu apartamento.Durante os ataques, Seda usava o que parecia ser um capacete ou caçarola na cabeça. Ao escrever sua confissão no incidente com a irmã, um sargento reconheceu sua caligrafia e símbolos que usava. Checou as impressões digitais pelo computador da polícia e bateu com aquela encontrada em 1990 no Central Park, e outra encontrada numa carta para o jornal em 1994.Em junho de 1998 foi condenado por matar 3 pessoas e ferir uma, e recebeu perpétua.

9 - Robert Christian Hansen



Bob se tornou o mais ativo serial killer na história do Alaska. Entre 1973 e 1983, este piloto exímio e ávido caçador levava prostitutas e dançarinas para um vôo sem volta até sua cabana nas florestas. Ali, as estuprava e assassinava. Deepois de alguns dias em que as mantinha como escravas sexuais, soltava-as na floresta e as caçava como animais, enquanto tentavam fugir desesperadamente. Para este “esporte”, usava sofisticadíssimos rifles de caça.
Bob confessou 17 assassinatos no que chamava de “Projeto Verão”. Em 1984 foi sentenciado à prisão perpétua mais 461 anos. Tem esperanças de se tornar escritor, e duas editoras já ofereceram contratos para que conte sua história.

10 - bandido da luz vermelha (serial killer brasileiro)

João Acácio Pereira da Costa nasceu em 24 de junho de 1942 em Santa Catarina e ficou órfão com apenas quatro anos dando início a sua vida no crime. Na década de 60 começou a roubar, arrombando as portas das residências com um macaco de automóvel e sem que soubessem de sua identidade, ganhou o seu primeiro apelido: Homem do Macaco.
Na adolescência fugiu da cidade por causa dos roubos cometidos e foi morar em Santos, onde se dizia filho de fazendeiros e bom moço, levava uma vida pacata no lugar que escolheu pra morar, praticando seus crimes somento em São Paulo e voltando para Santos. Só atacava mansões e por sempre cometer os crimes nas últimas horas da madrugada, cortando a energia da casa, usando um lenço para cobrir o rosto, vestindo terno, colete, luvas de couro e carregando uma lanterna com bocal vermelho além de dois revólveres, “um 38, para os ricos; um 32, para a polícia” ficou conhecido como o "Bandido da Luz Vermelha", em referência ao criminoso estadunidense Caryl Chessman, que tinha o mesmo apelido e foi executado na câmara de gás de San Quentin, Califórnia, por 17 acusações de estupros e seqüestros. Chessman agia sob uma Lâmpada vermelha igual dos carros de polícia e sempre alegou ser inocente. Todo o dinheiro dos assaltos era usado com mulheres e boates.
Gostava de imitar o jeito de se vestir e de cantar de Roberto Carlos e usar ternos parecidos com os dos Beatles. Era apaixonado por filmes de faroeste: "Pistoleiros ao Entardecer", estrelado pelo ator inglês Randolph Scott, era o seu predileto. Fascinado pela cor vermelha tinha sua casa toda decorada nessa cor que ele dizia ser "a cor do diabo".
Ele permaneceu impune por seis anos e a polícia só conseguiu identificá-lo após ele deixar suas impressões digitais na janela de uma das masões. Cometeu oficialmente 88 delitos: 77 assaltos, dois homicídios, dois latrocínios e sete tentativas de morte, todos confessados. Suspeita-se também de que ele tenha estuprado mais de 100 mulheres, porém as vítimas nunca deram queixa.
Acácio foi preso em 8 de agosto de 1967 enquanto estava foragido no Paraná e o comentário era de que ele recebia muitas visitas de mulheres desconhecidas que choravam sua ausencia, com medo de ser envenenado só comia se o alimento fosse provado por alguém na sua frente.. Condenado a 351 anos de prisão após cumprir os 30 previstos em lei, foi libertado em 26 de agosto de 1997, ganhando fama na cidade onde passou a morar, tinha obsessão em vestir roupas vermelhas e quando alguém lhe pedia um autógrafo ele simplesmente escrevia a palavra "Autógrafo" no papel. Porém a sua liberdade não durou muito tempo mesmo dizendo “de briga não vou morrer (…) se me matarem vai ser de bala de ouro” em 5 de janeiro de 1998 foi assassinado com um tiro de espingarda durante uma briga com um pescador na cidade de Joinville.

            o bandido da luz vermelha - filme




11 - Pedro Lopez o monstro dos Andes

O mais mortal serial killer dos arquivos, conhecido como Monstro dos Andes, agiu em 3 países. Nasceu na Colômbia, mãe prostituta que o expulsou de casa aos 8 anos de idade por ele ter acariciado sua irmã mais nova. Para piorar as coisas, foi recolhido por um pedófilo e sodomizado à força. Aos 18 anos, foi espancado na prisão por uma gangue e se vingou matando 3 de seus agressores.Ao ser solto, começou matando meninas com júbilo e impunidade. Em 1978, já havia assassinado mais de 100 meninos... é suspeito de ter matado mais de 300 pessoas em três países. Lopez recebeu o apelido de "monstro" depois levar a polícia ao tumulo de 53 de suas vítimas, no Equador, todas meninas entre nove e 12 anos de idade. Em 1983, ele foi declarado culpado por 110 assassinatos no Equador, além de ter confessado ser o responsável por outras 240 mortes de garotas desaparecidas no Peru e Colômbia. Ficou preso até 1998 no Equador, mas conseguiu escapar das autoridades durante sua extradição para a Colômbia. Seu paradeiro atual é desconhecido.





12 - Luis Garavito


  
Luis Alfredo Garavito Cubillos também conhecido como “A Besta” é um assassino em série da Colômbia. Ele é considerado por muitos o pior “serial killer” da história devido ao elevado número de vítimas que poderá ascender os 300… Garavito tal como outros assassinos em série teve uma infância complicada, com relatos de abusos sexuais. As suas vítimas preferidas eram jovens rapazes entre os 6 e os 16 anos de idade. Ele primeiro ganhava a confiança das vítimas e assim que as conseguisse levar para um local isolado procedia com a violação e consequente morte… Mais uma vez estamos perante um criminoso que conseguiu iludir a justiça durante muito tempo, em parte porque ele estava em constante movimento e cometeu os crimes um pouco por toda a Colômbia. Em Abril de 1999 ele foi finalmente capturado, confessou ter morto 140 crianças e foram iniciadas investigações de mais 172 assassínios que a polícia acredita serão da sua autoria… Ele foi considerado culpado e condenado a uma pena máxima de 30 anos de prisão, visto no país não possuir prisão perpétua. Mais impressionante é que devido à sua ajuda no encontro dos corpos a pena foi reduzida para 22 anos. Em 2006 numa entrevista a uma estação de televisão, Gravito tentou colocar os seus crimes em segundo plano e revelou intenções de enveredar pela política quando for libertado e dedicar-se à defesa das crianças vítimas de abusos… Agora que ele cumpre os seus últimos anos e pode estar perto de se candidatar a uma libertação por bom comportamento, mas o povo colombiano está revoltado e exige que ele continue preso. As autoridades revelaram que devido a estarem ainda investigações em curso, é pouco provável que ele seja libertado…


13 - John Wayne Gacy Junior

Palhaços cometendo crimes já foram tema de vários filmes, quer seja sob a forma de entidades sobrenaturais, como no filme “It” (baseado na obra de Stephen King), ou loucos foragidos de um manicômio, como no filme “Palhaços Assassinos”. Mas se esse terror fosse real? E se aquele indivíduo querido pelas crianças e digno da confiança de toda a vizinhança, escondesse uma face sombria? Essa é mais ou menos a história de John Wayne Gacy Junior.
Quando a polícia, em 1978, foi fazer uma busca na casa do palhaço amador John Gacy, ninguém podia esperar por um desfecho como aquele: intrigados com um mau cheiro que vinha do porão, os policiais decidiram descer para averiguar e encontraram, sob um alçapão oculto, os restos de vinte e nove cadáveres, com idades entre nove e vinte e sete anos. Nascido em 1942, John Gacy teve uma infância sofrida nas mãos de um pai alcoólatra. Em 1968 foi preso por prática sexual com outro homem dentro de um banheiro, quatro anos depois começou a matar, só fazendo vítimas masculinas. As vítimas eram atraídas para a casa de John por propostas de emprego (quando mais velhas) ou pela confiança que tinham no “bom” palhaço (especialmente as crianças). Chegando lá eram embebedados, amarrados e estuprados, para só depois serem mortos.
Condenado, em 1988, a vinte e uma prisões perpétuas e doze penas de morte, Gacy passou a dedicar-se ao desenho enquanto aguardava sua execução, variando entre temas como “Os Sete Anões”, palhaços, caveiras e até mesmo Hitler. Os bizarros desenhos do “Palhaço Assassino” (como a imprensa passou a tratá-lo), adquiriram valor e agora fazem parte de mórbidas coleções. Foi executado em 1994 em Illinois.


14 - Mary Bell a mais jovem homicida da História



Filha de mãe solteira, prostituta e mentalmente perturbada, foi forçada a fazer sexo com os clientes de sua mãe,entre os 4 e 8 anos de idade.Mary Bell foi condenada por asfixiar Martin Brown em 25 de maio de 1968, um dia antes de seu 11º aniversário. Matou ajudada pela amiga Norma Bell. Suas duas vítimas tinham 3 e 4 anos, também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas.
Foi responsável pela vandalização da enfermaria escolar e de escrever ameaças mas paredes.
Foi considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968, tendo o júri o conhecimento de seu diagnóstico onde psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatologia.
Foi liberada da custódia em 1980 e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984,e seu marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, e após a morte de sua mãe, Mary Bell aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância, O resultado é uma biografia chamada "Gritos no Vazio".



15 - o maniaco do parque (serial killer brasileiro)

mulheres encontradas mortas, com sinais de espancamento e estupro, no Parque do Estado, na divisa de São Paulo com Diadema, em 1998. Elas não tinham nada em comum, a não ser o desejo escondido de se tornar modelo fotográfico. Foi com a promessa de uma sessão de fotos para um catálogo que o motoboy Francisco de Assis Pereira conseguiu atrair para o Parque 14 moças. Cinco conseguiram escapar depois de ser estupradas e ter coxas, seios e costas mordidas pelo motoboy. As nove restantes não tiveram a mesma sorte. Foram mortas por estrangulamento, com o cadarço dos sapatos ou uma cordinha que Pereira levava na pochete. O “Maníaco do Parque”, como ficou conhecido, fugiu quando seu retrato falado foi divulgado pela polícia. Foi preso uma semana depois, no Rio Grande do Sul, quando um pescador reconheceu o rosto do retrato falado e denunciou sua presença à polícia local.
Ao ser preso, Pereira primeiro negou a autoria dos crimes, depois confessou que havia matado todas as nove mulheres encontradas no Parque do Estado. Foi condenado a 274 anos de prisão e jurado de morte pelos internos. Quando foi questionado sobre os motivos que o levaram a matar as mulheres, Pereira disse: “Eu tenho um lado ruim dentro de mim. É uma coisa feia, perversa, que eu não consigo controlar. Tenho pesadelos, sonho com coisas terríveis. Acordo todo suado. Tinha noite que não saía de casa porque sabia que na rua ia querer fazer de novo, não ia me segurar. Deito e rezo, pra tentar me controlar” [fonte: Veja]. Pereira atribui isso ao fato de ter sido molestado por uma tia quando criança e de ter sido violentado por um patrão na adolescência.






 







16 - Myra Hindley e Ian Brady:
Myra Hindley não trabalhou sozinha, de fato, Ian Brady não era só seu cúmplice, mas um mentor e motivador dos assassinatos. Os investigadores declaram que os dois cometeram crimes tão horríveis que até mesmo os mais antigos investigadores de homicídios ficaram chocados. Foi em 1960, o lugar era uma cidade chamada Hattersley, Inglaterra … rodeada por pântanos. Hindley, 23 anos e Brady , 28, moravam no casa da avó dela. Embora não fossem conhecidos por muitos vizinhos nenhum deles poderia imaginar a capacidade desses dois. A dupla teve um “carinho” especial em assassinar e torturar, gravando os gritos da vítima e também tirando fotos pornográficas que mostram abuso sexual.
Eles foram desmascarados quando estavam pensando em transformar a dupla em trio. A pessoa que eles estavam tentando recrutar era o cunhado de Hindley (David Smith). Smith se interessaria no assunto por causa da sua longa história de violência e alcoolismo , o par pensou que eles pudessem persuadir o homem usando uma demonstração ao vivo. Brady matou a machadadas um garoto de 17 anos de idade, foram 14 machadadas e então estrangulou a vítima. Smith ajudou Hindley e Brady a limpar a bagunça e preparar o corpo para o enterro. O tempo todo, Brady fez piadas sobre a vítima. Na manhã seguinte, Smith e sua esposa foram até uma delegacia de polícia denunciar Brady e Hindley.
Suspeitos de pelo menos 11 outros assassinatos, eles negaram envolvimento com quaisquer um deles. Porém, uma coisa que ajudou localizar os corpos necessários para evidência, foi uma fotografia que Brady tinha tirado de Hindley nos pântanos. Ela estava olhando para baixo, na direção de uma abertura no chão cheia de entulho. O corpo de um menino (John Kilbride, 12) foi achado lá. Assim a polícia soube onde procurar outros corpos.
Leslie Downey, 10, era um. Ela estava desaparecida há 10 meses. Downey tinha sido fotografada em posições pornográficas enquanto sofria abusos sexuais. Ela foi torturada, e também foi achado uma fita com seus gritos durante seus últimos momentos de vida.Durante o julgamento, nem Brady nem Hindley mostraram remorso. Ambos foram condenados a prisão perpétua. Neste momento, eles ainda estão na prisão. Embora recentemente, Hindley tenha tentado ser libertada sob condicional, seu pedido foi negado. O juiz declarou que ela gastará o resto de seus dias tentando liberdade condicional mas não terá nenhuma chance de ser libertada.


17 - Javed Iqbal
 
Javed Iqbal Mughal, serial killer paquistanês culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta para a polícia e um jornal local, em Lahore confessando o assassinato de 100 meninos, todos com idades entre seis e 16 anos. Na carta, alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas e dissolvido os seus corpos usando ácido clorídrico. Depois despejou os restos num local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes, no chão, a corrente com que Iqbal alegou ter estrangulado suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Duas cubas de ácido com restos humanos parcialmente dissolvidos foram deixados a céu aberto com uma nota explicando que “os corpos na casa não foram totalmente eliminados para que as autoridades possam encontrá-los.”
A prisão


Em 30 de dezembro de 1999 ele foi preso e afirmou que tinha se rendido porque temia por sua vida e achava que a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos textos nos cartazes em sua casa, ele alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo era uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças em fuga de famílias pobres. Declarou que sua confissão à polícia foi feita sob coação. Mais de uma centena de testemunhas depuseram contra Iqbal e seus cúmplices, que foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento. O juiz proferiu a sentença dizendo: “Você vai ser estrangulado até a morte na frente dos pais cujos filhos você matou, Seu corpo será então cortado em pedaços e mergulhado em ácido, da mesma forma que você fez com as crianças.” Na manhã de 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Ahmad foram encontrados mortos em suas celas. Aparentemente, tinham se suicidado tomando veneno. Iqbal é considerado o serial killer com maior número de vítimas da história do Paquistão.





18 - Rosemary & Fred West

O casal Fred e Rosemary foi acusado de matar 10 mulheres e jovens durante um período de 16 anos, terminado em 1987. Eles gostavam de atrair fugitivas com oferecimentos de carona, alojamento ou trabalho como babás. Depois de dominadas dentro de sua “Casa dos Horrores”, as meninas eram despidas, amarradas com fita adesiva, estupradas, torturadas e depois mortas, desmembradas e enterradas. O casal foi preso em sua casa letal, onde foram descobertos restos mortais também de sua filha de 16 anos Heather, que havia desaparecido em 1987. Mais oito corpos foram desenterrados de debaixo da casa, inclusive o corpo da enteada de Rosemary, Charmaine. Um corpo mais foi encontrado embaixo da cozinha de outra casa.
Fred se enforcou na cadeia em 1995, depois de ter confessado 12 assassinatos. Também era acusado de ter matado sua ex-mulher e a babá, que enterrou perto de sua casa. As autoridades acreditam que Fred tenha matado mais mulheres. Rosemary, assumida prostituta, ainda alega inocência.Em 1995 foi condenada à prisão perpétua por 10 assassinatos. As autoridades ainda investigam o paradeiro de outras 9 mulheres desaparecidas que freqüentavam a casa do casal.



19 - o vampiro de niteroi (serial killer brasileiro)


Marcelo Costa de Andrade é conhecido como o “Maníaco” ou “Vampiro” de Niterói. Ele, um garoto com cara de filhinho de papai de aparência inofensiva, é na verdade um psicopata religioso, um dos mais famosos seriais killers do Brasil. Filho de imigrantes pobres do Nordeste, Marcelo cresceu na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.Ele viveu sem água corrente e apanhava regularmente do seu avô, do seu padrasto e da sua madrasta. Quando tinha 10 anos foi abusado sexualmente. Aos 14 começou a se prostituir para viver. Ele foi enviado para um reformatório, mas escapou. Aos 16 anos ele começou um relacionamento homossexual com um homem mais velho. Aos 17 anos tentou estuprar seu irmão de 10 anos.
Quando ele tinha 23 anos terminou sua relação homossexual e ele voltou a morar com sua mãe e seus irmãos que se mudaram para Itaboraí, cidade próxima a São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá encontrou emprego distribuindo panfletos de uma loja do bairro de Copacabana.
Ele também entrou para a Igreja Universal do Reino de Deus e começou a ir à igreja quatro vezes por semana. Apesar de algumas idiossincrasias e seu estranho e incoerente sorriso, sua vida parecia normal. Isto é, até Abril de 1991, quando aos 24 anos, ele começou a matar.Ao longo de um período de nove meses Marcelo registrou 14 mortes.
Suas vítimas eram meninos de rua que ele atraia para áreas desertas, estuprava e estrangulava. Ele também praticava necrofilia, decapitou um dos meninos, esmagou a cabeça de outro, e, em duas ocasiões, bebeu o sangue das vítimas.
Mais tarde, ele confessou que sua sede vampírica foi simplesmente para “tornar-se tão bonito quanto os meninos”. Violência no Rio é comum e a contagem de corpos por dia é tão grande que as autoridades nunca suspeitaram que o crescente desaparecimento de meninos pudesse ser trabalho de um serial killer. Geralmente eles são vítimas de grupos de extermínio.
Andrade confessou: “Eu preferia garotos porque eles são melhores e tem a pele macia. E o pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos treze. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu”.
Em dezembro de 1991 sua matança chegou ao fim quando ele “se apaixonou”, pelo garoto de dez anos Altair de Abreu e poupou sua vida. Marcelo encontrou o jovem e seu irmão de seis anos de idade Ivan no terminal de ônibus de Niterói.
Ele lhes ofereceu dinheiro para ajudar a acender velas para um santo na igreja de São Jorge. O sobrevivente à polícia: “Nós estávamos indo para uma igreja, mas como quando estávamos atravessando um terreno vazio, Marcelo virou Ivan e de repente começou a estrangulá-lo. Fiquei com tanto medo que eu não consegui fugir. Eu vi com atenção o horror, lágrimas escorriam pelo meu rosto, como ele matou e estuprou meu irmão.
Quando ele tinha acabado com Ivan, ele se virou para mim, me abraçou e disse que me amava”. Então ele convidou Altair para morar com ele. Assustado com a morte do irmão, o rapaz concordou em passar a noite com Marcelo no meio de arbustos. Na manhã seguinte, o assassino e o levou seu amado Altair para trabalhar com ele.
Quando chegaram o escritório estava fechado. O jovem aterrorizado conseguiu escapar. Ele pegou uma carona no caminho de volta para casa e disse à sua mãe que tinha se perdido de seu irmão. Alguns dias depois, pressionado por sua irmã, o menino disse a verdade. Enquanto isso Marcelo, um assassino verdadeiramente atencioso, voltou à cena do crime para colocar as mãos de sua vítima dentro da cueca ”para que os ratos não pudessem roer os seus dedos”.
Quando a família de Ivan foi à polícia, Marcelo, que manteve a sua rotina diária, foi preso calmamente na loja onde trabalhava no Rio de Janeiro. “Eu pensei que você ia vir ontem”, disse aos policiais. Inicialmente, a polícia pensou que o assassinato de Ivan era um caso isolado. No entanto, dois meses depois, a mãe de Marcelo foi chamado para depor sobre o estranho comportamento de seu filho.
Uma noite, ela disse, ele saiu de casa com um facão “para cortar bananas”. Ele retornou na manhã seguinte sem bananas. Em poucos dias Marcelo confessou 14 assassinatos e levou a polícia aos restos mortais de suas outras vítimas. Ele perguntou para policiais, se alguma vez pelo mundo, houve algum caso como o dele e disse que matou porque gostava dos meninos e não queria que eles fossem para o inferno.
Marcelo chegou a ser internado em um hospital psiquiátrico, mas hoje ele está na cadeia. Em fevereiro de 1997, Marcelo fugiu da cadeia e foi encontrado 1 dia depois no Ceará. Certa vez acreditavam que ele pudesse ter matado uma 15 vítima, dessa vez uma garota, mas, Marcelo disse que não matou nenhuma garota porque nunca gostou de garotas e que matar não adiantava, porque elas não iriam para o Céu de maneira nenhuma.



 

20 - Chico Picadinho (serial killer brasileiro)

Em 1966, a bailarina austríaca e boêmia Margareth Suida conheceu o corretor de imóveis Francisco Costa Rocha. A boa aparência e a boa lábia do moço, misturadas à bebida, acabaram atraindo Suida para o apartamento de Rocha. E para uma morte horrível. No meio da relação sexual, Rocha tornou-se violento. Mordeu-a, socou-a e tentou estrangulá-la com as mãos. Sem sucesso, terminou o trabalho com um cinto. Depois de certificar-se que Suida estava morta, decidiu livrar-se do corpo. Mas como? Rocha pegou uma lâmina de barbear, uma tesoura e uma faca e começou a retalhar o corpo ali mesmo, no tapete do sala. Começou cortando os seios, depois retirou os músculos da parte da frente. Levou o corpo para banheiro, retirou as vísceras e as jogou no vaso sanitário. Desistiu, pegou uma sacola plástica e colocou lá as tripas da moça. Voltou ao corpo, agora na banheira, e retirou parte dos músculos das costas e um pedaço das nádegas. Foi denunciado pelo amigo com quem dividia a quitinete, condenado a 18 anos de prisão e libertado na metade da pena por bom comportamento. Era um preso exemplar, que lia Nitzsche, Dostoiéviski, Frankel e Kafka. Ganhou a confiança do diretor e a liberdade condicional em junho de 1974.
Dois anos, dois casamentos e dois filhos depois, Francisco matou e retalhou a prostituta Ângela da Silva Souza com os mesmos requintes de crueldade com que havia matado Suida. Para esconder o corpo, Francisco arrastou-o até o banheiro e, munido de uma faca de cozinha, um canivete e um serrote, começou a retalhar o cadáver. Cortou fora os seios, abriu o ventre, retirou as vísceras e jogo-as no vaso sanitário. Como o encanamento entupiu, Francisco decidiu mudar de tática: picou o corpo de Souza bem miúdo e distribuição porções em sacos plásticos e em uma mala de viagem para facilitar o trasnporte. Demorou entre 3 e 4 horas para concluir o "serviço". Novamente, foi denunciado pelo companheiro de apartamento.
"Chico Picadinho", como ficou conhecido, voltou para a prisão. Foi condenado a 22 anos e meio pelo crime e deveria ter sido solto ao fim da pena máxima de 30 anos. Mas ao término da pena, em 1998, em vez de ser posto em liberdade, Chico Picadinho foi mandado para a Casa de Custódia de Taubaté, sob a alegação de que criminosos psicopatas podem ser mantidos indefinidamente em estabelecimentos psiquiátricos para receber tratamento. Chico Picadinho ainda está preso.



21 - O Monstro do Morumbi (serial killer brasileiro)


No final dos anos 60 e começo dos 70, sete mulheres foram brutalmente assassinadas por estrangulamento e seus corpos abandados em terrenos baldios do Morumbi. A polícia não tinha pistas do criminoso. Suas vítimas foram encontradas do mesmo jeito: nuas ou seminuas, pés e mãos amarrados com uma corda improvisada com pedaços de suas roupas (meias de náilon, sutiãs, calcinhas, lenços, blusas, saias), boca, nariz e ouvidos tampados com pedaços de jornal e papel amassados, e uma tira de tecido que servia como mordaça e como enforcador ao mesmo tempo. De cada uma das vítimas, o assassino levava o dinheiro, as jóias e uma peça de roupa, que dava de presente à companheira. Foi ela que, cansada de pular de emprego em emprego por conta do marido, acabou denunciando-o à polícia. Ao saber-se descoberto, o assassino fugiu e foi para o Pará, onde matou outras três mulheres e foi, finalmente, capturado. Ao ser preso, José Guerra Leitão, o "Monstro do Morumbi", confessou os crimes.
O modo como escolhia a vítima era sempre o mesmo - com as mesmas características físicas que, mas tarde, viria a se saber que eram as da sua mãe. Para ganhar a confiança das mulheres que matava, José Guerra Leitão criava um vínculo com elas, convidando-as para sair ou pedindo-as em namoro. Quando elas caíam em sua lábia, ele as levava para um matagal na região do Morumbi e as matava. Segundo especialistas, o motivo que o levou a cometer os crimes pode estar ligado à sua infância traumática. Com seis anos de idade, Leitão era responsável por limpar as feridas do pai hanseníaco, e sua mãe, prostituta, o levava para seus programas. Enquanto o pai definhava na cama, Leitão presenciava a vida sexual da mãe. Passou a nutrir ódio compulsivo pelas mulheres, o que o teria levado a praticar os crimes.
Leitão dizia com naturalidade ter matado mais de 24 mulheres, mas a polícia não conseguiu provas para acusá-lo de todos os crimes. Foi condenado pelo assassinato de quatro vítimas. Cumpriu a pena máxima de 30 anos e foi libertado em 2001. Sua localização é desconhecida.

  
 
22 - Ted Bundy


 Ted Bundy. Ele foi responsável pela morte de mais de 30 mulheres e é ainda hoje considerado um dos mais perigosos serials killers de todos os tempos, principalmente porque as suas vitimas eram apanhadas de surpresa e não desconfiavam de nada até ao último momento… Ted não era o típico serial killer, completamente integrado na sociedade, um homem comunicativo e considerado pelas mulheres muito charmoso. Ele era a personificação do indivíduo com estilo, formado em psicologia, com algum sucesso entre as mulheres, Bundy não parecia ser nada ameaçador. A realidade por detrás da imagem que ele criou era no entanto bem diferente… Ted Bundy também tinha uma raiva profunda às mulheres, a sua adolescência foi conturbada e ele não sabia relacionar-se com as pessoas. O estudo de psicologia é que lhe terá ajudado a construir a imagem ideal para camuflar a sua verdadeira natureza. Os crimes desencadearam uma grande investigação, mas durante muito tempo a polícia andou perdida até que finalmente ele foi preso numa operação stop e ligado a um rapto pelo qual apanhou uma pena de 15 anos… Depois de ser detido e condenado ele conseguiu fugir duas vezes da prisão e na segunda deu continuidade aos crimes naquele que ficou conhecido como o massacre “Chi Omega” no qual ele invadiu a casa de um conjunto jovens estudantes universitárias, matando duas e depois ferindo outras duas em zonas adjacentes. Bundy foi novamente detido, julgado por estes crimes e condenado à cadeira eléctrica… No final ele acabou por confessar a autoria de mais de 30 crimes e por ironia do destino, foi uma mulher quem ligou a chave da cadeira eléctrica que acabou com a sua vida…


23 - Vera Renczi


Os amigos de infância de Vera Renczi diziam que ela possuía um desejo patológico por constante companhia masculina e era de natureza ciumenta e suspeita. Vera casou pela primeira vez com um comerciante mais rico e mais velho que ela. Teve com ele um filho chamado Lorenzo. Deixada constantemente em casa enquanto seu marido trabalhava, ela começou a suspeitar que ele a traía. Uma noite, dotada de muita raiva, Vera Renczi pôs arsênico no jantar de seu marido e começou a dizer à família, amigos e vizinhos que fora abandonada com o filho. Depois de um ano de “luto”, então ela alegou que havia ouvido que o marido morrera em uma acidente de automóvel. Pouco tempo depois do “acidente do marido”, Vera voltou a casar, agora com um homem mais jovem que ela mesma. Porém, a relação entre eles era “tumultuada” e ela insinuou novamente que seu marido estaria envolvido em casos extra-conjugais. Depois de poucos meses de casamento, Vera contou a familiares e amigos que seu marido a abandonara. Um ano depois, ela alegou ter recebido uma carta do marido, que dizia deixá-la para sempre. Ela nunca mais casou, mas continuou a se envolver com homens ricos - casados e solteiros. Então Vera Renczi passou o resto da vida a iniciar relacionamentos, sugerir que era “traída” e “abandonada”. Depois que a mulher de um dos amantes de Vera Renczi o seguiu uma noite até a sua casa e o homem nunca retornara ao próprio lar, a polícia foi chamada para investigar seu desaparecimento. Ao chegar à adega da casa de Renczi, os policiais descobriram 32 caixões de zinco não-enterrados. Cada um continha um corpo de homem em variados estágios de decomposição. Vera foi presa e confessou haver envenenado os 32 homens com arsênico quando ela suspeitou que eles a trairiam ou que seus interesses nela estavam diminuindo. Ela também confessou ter assassinado os dois maridos e o filho Lorenzo. Ela contou a polícia que o filho veio lhe fazer uma visita, quando acidentalmente descobriu os caixões na adega e tentou chantageá-la. Consequentemente, ela o envenenou e desfez-se de seu corpo. Vera Renczi foi condenada à prisão perpétua pelos 35 assassinatos.



24 - Belle Gunness


 Belle Sorenson Gunness, nascida Brynhild Paulsdatter Størseth, foi uma das mais famosas mulheres Serial Killer na história dos EUA. Suspeita-se que ela matou os maridos que teve e todos os seus filhos. Porém, ela é mais conhecida por ter matado todos os seus namorados e duas de suas filhas, Myrtle e Lucy. Tudo indica que grande parte das mortes eram ligadas a interesses financeiros, como benefícios de seguro de vida por morte e afins. Há suspeitas que ela tenha matado mais de 40 pessoas no decorrer de décadas.




25 - Bloody Benders


Bloody Benders era uma família de serial killers, donos de uma pequena loja geral e pousada em Labette County, Kansas. Eles são conhecidos por ter matado 11 viajantes ricos que ficaram em sua pousada. A casa da família Bender tinha uma grande sala que era dividida por uma cortina. Eles costumavam dar um lugar de honra para os seus hóspedes ricos, que ficavam de costas para a cortina. Kate, a filha de John Bender, iria distrair o hóspede, enquanto John Bender, ou o seu filho sairia de trás da cortina cravando o martelo na cabeça dos hóspedes. A garganta de todas as vítimas era então cortada para garantir a sua morte. Eles levavam o corpo para sua adega secreta e enterravam no local. Familia Bender virou assunto de muitos romances, livros e peças, incluindo Benders Inferno (1999) por Ken Hodgson, Lyle Brandt da novela Massacre Trail (2009), Cottonwood (2004) por Scott Phillips, lâmpada dos ímpios (1960) por Manly Wade Wellman e They Bite (1943) por Anthony Boucher. Eles não foram capturados.