Continente de lixo no Oceano Pacífico
É inegável que o estilo de vida que adotamos cria uma grande quantidade de lixo. Isso pode ser visto atualmente no Oceano Pacífico, onde correntes marítimas criaram um verdadeiro continente de lixo do tamanho do estado norte americano do Texas (696 241 km²). Grande parte dos detritos levados pela chuva e pelos rios vai parar nos oceanos e esta corrente aprisiona o que vem do oeste americano e do leste asiático.
O plástico compõe 80% dos detritos encontrados e por ser fotodegradável ele se deteriora ao boiar exposto ao sol. Isso está criando uma espécie de areia de plástico que já está aparecendo nas ilhas do Pacífico. O impacto na vida selvagem é enorme pois peixes e aves confundem o lixo com comida e a mortalidade é grande. Mesmo quando estes peixes não morrem a quebra do plástico libera químicos tóxicos, que ficarão nos peixes que depois serão consumidos. A única maneira de acabar com esse tipo de fenômeno seria mudar nosso estilo de vida, algo que cada um precisa fazer por si só, além de cobrar medidas governamentais.
Alguns projetos tentam limpar a área. O Ocean Conservancy, em uma expedição feita por voluntários para limpar a área, em setembro de 2008, retirou 6,8 milhões de toneladas de lixo. Uma reportagem do canal ABC mostrou como estava a situação na área.
O encolhimento do Mar de Aral
Ele já foi o quarto maior lago do mundo com 68.000 km². Atualmente está reduzido a menos de 10% de seu tamanho. Em 1918 o governo soviético desviou parte das águas dos rios que alimentavam o Mar de Aral para aumentar a produção de alimentos e algodão. Em 1940 criaram-se novos canais de irrigação. A técnica rudimentar levava a perda de até 75% da água desviada em vazamentos e evaporação.
As poucas águas que sobraram se tornaram altamente poluídas por causa de testes com armamentos e projetos industriais, além do uso massivo de pesticidas. O processo de desertificação local está criando diversos problemas para as populações locais. As plantações estão sendo destruídas pelo sal depositado sobre a terra. O vento tem soprado o sal e partículas do solo poluído para outras áreas, causando danos à saúde pública e alterações climáticas.
O poço de Berkeley, Montana
Em novmenbro de 1995, um bando de gansos migraram e desembarcaram na Pit Berkeley Lake, uma mina de cobre cheia com mais de 40 bilhões de galões de água ácida e metais pesados. Após alguns dias de tempestade naquela região (impedindo a saída das aves) foram encontrados cerca de 340 aves mortas. O estado de Montana alegou que a exposição excessiva à água do poço tinha corroído o esôfago dos pássaros.
As portas do inferno, o Turquemenistão
nevoeiro assassino em Londres:
Com o advento da industrialização, a população londrina habituou-se a viver com um constante nevoeiro causado pela poluição no ar. Em 1952 este nevoeiro tornou-se fatal. Naquele inverno, as temperaturas desceram mais que o habitual e as pessoas queimaram mais carvão nas suas lareiras para se manterem quentes em casa. O fumo carregado de dióxido de enxofre, protóxido de azoto e fuligem envolveu a cidade numa nuvem negra que vitimou mais de 12 mil pessoas.
A Union Carbide vazamento de gás
Incêndio dos poços de petróleo do Kuwait
Em 1991, durante a invasão do Kuwait, Saddam Hussein ordenou que se incendiassem grande parte dos poços de petróleo da região para evitar que os americanos lhes deitassem as mãos. Incendiaram mais de 600 que arderam durante mais de 7 meses, criando um gigantesco dano a nível ambiental.
Derrame de petróleo, Golfo do México
Quando, em 2010 um acidente na plataforma petrolífera Deepwater Horizon, pertencente à BP, matou 11 funcionários, feriu outros 17 e deixou o poço a expelir petróleo para o mar, ninguém queria acreditar. A BP anunciou que a fuga apenas expelia mil barris por dia, mas na realidade os números eram bem superiores, entre qualquer coisa como 40 mil a 162 mil barris por dia. Ainda não há certezas sobre o impacto ambiental deste acidente, mas espécies de peixe daquela zona ainda não recuperaram, ainda há petróleo a dar à costa. 3,500 trabalhadores e voluntários que trabalharam na limpeza estão a sofrer de problemas no fígado e rins, devido à exposição ao dispersante tóxico utilizado.e então caros leitores mais alguma sugestão ?
0 comentários:
Postar um comentário