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Under Pressure (A-Capella) - Queen e David Bowie




Ouça os vocais isolados de David Bowie e Freddie Mercury, na música "Under Pressure".








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Autonomia - Kant

   
Relembrando a biografia Immanuel Kant, podemos dizer que ele sabia que a razao  pura, dotada de ideias e categorias , é limitada. por isso, existe a razao pratica que procede da experiencia e cria normas para nós mesmos, sendo capaz de criar regras para as situações da vida que envolvam sentimentos, desejos e outras pessoas.
   Quando a razão cria normas pensando a partir de nós mesmos, em nossas necessidades, desejos e todos os seus limites, chamamos isso de AUTONOMIA que é a capacidade de criar e obedecer as regras que inventamos para nós mesmos. (auto= para si/ nomia= normal).
Mas como criar normas para nós mesmos que sejam justas? A resposta pode ser simplificada da seguinte forma: precisamos encontrar oq imperativos, que nada mais são do que normas sem conteúdo, que servem para o indivíduo e para todo mundo. A regra é simples: o que é justo para mim deve ser justo para todos. Existem dois tipos de imperativos, a saber imperativos hipotéticos que organizam nossa vontade para
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El Chavo Del Ocho ( Chaves ).

Apesar do seriado não me cativar nenhum pouco, farei uma sucinta análise a respeito da serie Chaves, ou melhor, El Chavo Del Ocho ( nome original da série )... Será uma sequência de vários "artigos",em que os leitores encontraram: curiosidades, características dos personagens, como e porque foi criada, ideologias, políticas... enfim, tudo sobre Chaves !

          El Chavo Del Ocho 


    
A série mais exibida no México e no mundo, exibida atualmente em 20 países, a série Chaves, como é conhecida no Brasil, já foi exibida em 90 países e dublada em 10 idiomas. O primeiro episodio de Chaves foi exibido pela TV Mexicana, em 1971. Na época Chaves fazia parte de uma quadro do programa do Chespirito. Com um cenário e texto simples, sem efeitos especiais, atores pouco conhecidos e com humor subversivo o seriado ganha espaço mundialmente.


   


A questão é: Como uma serie exibida há tantas décadas faz sucesso até hoje com todas as idades ?




É uma pergunta que não terei uma resposta precisa, pois estou apenas a analisar os fatos com base nas entrevistas cedidas pelo o autor e personagem principal da serie Bolãnos ( Chaves ).







 Como já mencionado, o nome original da serie é: El Chavo Del Ocho, em que Chavo significa menino,  a referencia do número oito ( ocho )  tem relação pelo fato de  toda programação ser exibida no canal oito no México. A tradução do nome do programa para o português, Chaves  é dada porque o  "O menino do oito" não seria atrativo.






sinopse:  "Os moradores de uma pequena vila mexicana tentam conviver uns com os outros, enquanto precisam enfrentar casos do dia-a-dia e suas próprias situações financeiras precárias. No meio de tudo isso está Chaves, um menino de rua que, com sua ingenuidade infantil, ensina aos adultos que existem coisas mais importantes do que dinheiro e status."



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Día de Los Muertos (Dia dos finados )

   Toalhas bordadas, velas, incensos, flores comidas,  caveiras coloridas, bebidas e muita música. É assim que os mexicanos comemoram o " Día de los muertos", vulgo, dia dos finados.
   A comemoração começa no dia 1º de novembro. Nas casas preparam-se oferendas sobre as mesas enfeitadas com comidas e pertences que as pessoas gostavam. A tradição conta com a desmistificação da morte e dos fantasmas, para os Mexicanos, não existe céu e inferno, eles acreditam que para cada morte, isto é, a maneira como a pessoa morre designa o destino de cada alma.
  O Día de Los Muertos, é celebrado em dois dias, o primeiro - no dia 1º de novembro - celebra lactentes e crianças que morreram, um grupo em que se acredita ter um lugar especial no céu. O segundo dia - 2 de novembro - é a homenagem aos adultos.







"A vida é uma grande surpresa. Eu não vejo por que a morte não deve ser uma ainda maior. " Vladimir Nabokov
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Resumo e análise do livro: A Cidade e as Serras - Eça de Quierós.

Personagens:


Jacinto – O protagonista, é chamado pelo narrador de Príncipe da Grã-Ventura, nasceu e foi criado em Paris, é filho de uma família de Fidalgos Portugueses. Odeia a vida no campo, mas acaba mudando de ideia quando vai a Portugal promover o transporte dos ossos dos avós .

Joaninha – Prima de Zé Fernandes, camponesa portuguesa saudável e rústica. Moça simples e boa, nascida na serra. E Jacinto se casa com ela.

José Fernandes – Narrador-personagem, amigo de Jacinto desde os tempos de estudante, quando os dois moravam em Paris. É um homem rústico nascido na serra, não se deixa contaminar pelas idéias do amigo, mas aproveita-se do luxo e do conforto cultivados por ele.

Cintinho – Pai de Jacinto, homem de saúde frágil e temperamento sombrio.

Grilo – O mais antigo criado de Jacinto, negro que desde a infância acompanha o patrão. Havia sido levado a Paris por dom Galião. Aceita todas as decisões do patrão sem reclamar. Simples e ignorante, mas sempre consegue definir os estados de alma de Jacinto.

Jacinto Gailão – Também chamado dom Galião. Avô de Jacinto.

Tia Vicencia - tia de José Fernandes, é uma senhora simples, boa e religiosa. Sua excelência na cozinha não agrada só o sobrinho mas também Jacinto.

Enredo:

Em “A Cidade e as Serras”, a cidade é a capital francesa, Paris, e as serras são Tormes, no interior de Portugal. O nosso Narrador- personagem José Fernandes, amigo de Jacinto, percebe - e nos conta - que Jacinto vai se decepcionando com a superficialidade das pessoas, com o barulho da cidade, com a tecnologia que sempre o deixa na mão. Vale lembrar, que o nosso protagonista vive em Paris, em sua mansão na Avenida Campos Elísios (Les Champs Elysées), número 202, em que a todo tipo de modernidade e luxo. Grilo, o criado fiel de Jacinto, conta ao nosso narrador que o mal de seu patrão "era fartura", e em um conflito existencial Jacinto começa a achar que Paris era uma ilusão.
  Um dia Jacinto decide mudar para sua propriedade rural, localizada em Tomers, onde seus avós estavam enterrados, e Jacinto afirma que entrará nas serras o "202", todavia, as coisas não deram certo, as malas da viagem ficaram perdidas e os dois viajantes a pé para atravessar a serra e como ninguém da casa sabia da chegada dos amigos, não havia conforto, pois nada estava preparado para recepcioná-los. Sem saber viver sem conforto, nosso protagonista, irritado,  afirma que iria a Lisboa, mas Melchior, caseiro da casa, arranjou-lhe comida simples, quanto a louça não era nada de cristal ou porcelana... "Diante do louro frango assado no espeto e da salada (...) a que apetecera na horta, agora temperada com um azeite da serra digno dos lábios de Platão, terminou por bradar: 'É divino'."
  Jacinto muda-se para o campo, passa a cuidar do humildes, procura trazer a "civilização" ao interior de Portugal, em uma das festas promovidas no interior, percebemos o quão é o atraso e a ignorância dos camponeses que ali viviam. Em uma das visitas a família do amigo, conhece Joaninha, uma camponesa tipica, casa-se com ela e tem dois filhos...
"E na verdade me parecia que, por aqueles caminhos, através da natureza campestre e mansa - o meu Príncipe (..), a minha prima Joaninha (...) e eu (...), tão longe de amarguradas ilusões e de falsas delícias (...), seguramente subíamos para o Castelo da Grã-Ventura."

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Black Bloc

   Muito se fala sobre os Black Blocs, mas poucos realmente sabem o que este grupo representa.  As pessoas costumam dizer que esses, não são manifestantes, mas vândalos que estão la para acabar com a manifestação, promovendo a destruição do patrimônio público e privado. Mas como sempre, a mídia aumenta,  distorce, e o povo acredita...
     Primeiramente, gostaria e acabar com esse tabu de que os Black blocs são vândalos, pois diferente desta classe, esse grupo de pessoas tem um ideal: O fim do sistema capitalista e a ascensão do anarquismo... Observo nos Black blocs algo semelhante ao retratado no filme Club da Luta (Fight Club), em que, o personagem Tyler Durden, junto com Jack monta um grupo designado Club da Luta, este que elabora um projeto chamado "Projeto Destruição", que visa acabar com o materialismo/ capitalismo promovendo uma burocracia anarquista através da destruição de prédios, bancos, lojas, esculturas e qualquer monumento que represente o capitalismo.
   Muitos defendem a preservação desses bens, acham errado destruir bancos, por exemplo, mas quantos desses bancos não nos roubam todos os dias com altas taxas de juros ? Os famosos "juros em cima de juros".
 "Não é certo destruir caixas eletronicos", mas é certo os donos de bancos colocarem pedras pontiagudas nas calçadas para evitar que moradores de ruas possam a vir  desfrutar da sobra emitidas por essas coberturas ?
Calçada do banco Bradesco


"Pablo, um morador de rua que dormia no local, estava triste e resumiu a situação com uma frase: “eles querem que a gente se f…”, disse o mendigo, em entrevista ao Portal do Holanda. A calçada, com sombra o dia todo, agora é privilégio das pedras e não das pessoas."


   Quanto ao patrimônio público também destruídos nas manifestações, cuja a população conjuntamente com a mídia condena o ato com a afirmação de que o nosso dinheiro/ dinheiro público será utilizado para reconstrução, ou seja, sairá mais dinheiro dos cofres públicos, dinheiro que deveria ser investido em outras prioridades, mas quanto do nosso dinheiro que deveria ir para essas tais prioridades como saúde e educação vão para no bolso de políticos através de esquemas como o Mensalão ?
   Portanto black bloc é um movimento que luta para acabar com esse sistema desigual, a fim de, promover a igualdade através da anarquia.


e viva a anarquia !!!










Nota: até o fechamento desta matéria recebi a noticia que devido a grande repercussão do caso, o Banco Bradesco resolveu retirar as pedras da calçada 


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O dia em que morreu Ernesto Guevara de La Serna.

              Quem nunca viu uma camisa ou uma imagem qualquer de um sujeito de boina com uma estrela, barbudo ? Ernesto Guevara de la Serna foi morto pela CIA (a mando dos EUA ) em 8 de outubro de 1967. Morreu como um herói... Acredito que se Che Guevara estivesse vivo hoje, ele seria tratado como bandido, assim como Chaves, assim como Fidel... Mas e quanto ao sonho de Guevara ? Teria ele acabado ? "Guevara hoje teria virado apenas enfeites para as grandes grifes ?"*.  
               Pouco importa se o socialismo implantado na URSS, em Cuba ou qualquer outro lugar tenha dado errado, pouco importa se Marx errou, acontece que Guevara é tido como um herói, e dificilmente você encontrará alguém nunca tenha ouvido/visto falar desta ilustre figura.
              No dia 8 de outubro de 1967, Che e sua guerrilha foram pegos em uma emboscada armada pelo ( fontes dizem pelo exercito americano, outras dizem pela CIA ) exercito americano ( com ajuda de Honorato Rojas, um camponês que "apoiava" a guerrilha ). Capturado, Guevara é levado junto com seu parceiro Simon Cuba, a uma escola, onde o Presidente da Bolívia, René Barrientos, a mando dos EUA, autoriza a execução de ambos, assim, em 9 de outubro de 1967 Che e Simon são executados a queima roupa.
             No dia 11 de outubro, desapareceu corpo de Guevara, que só foi encontrado 30 anos depois, quando o general Mário Vargas Salinas, (um dos que comandaram as tropas contra a guerrilha) confessou ter enterrado o corpo em Vallegrande (área da luta).















* Mario Shimidt
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Experimentos em animais ( vivissecção )


   O declínio de doenças infecciosas a diminuição da mortalidade infantil não ocorreu da noite para o dia, muito menos apenas com obras de saneamento básico, a melhoria da qualidade de vida engloba, saneamento básico, educação, trabalho e principalmente saúde. Todo recém-nascido toma diversas vacinas que ajudam a diminuir o risco de mortalidade, entretanto para essas vacinas estarem surtindo efeito foram necessários vários testes em animais.

    Esta mais que comprovado que a vivissecção contribui para o progresso da ciência, graças as seus experimentos realizados em pombos, Darwin pode relatar o processo de evolução das espécies. Se a ciência não realizasse testes em animais muitos ainda morreriam de tuberculose, ou de uma gripe como a H1N1. Deveriam fiscalizar as indústrias de cosméticos, que submetem animais a sofrimento intenso, como, quando para testar uma nova marca de shampoo, deixam-no durante sete dias nos olhos dos coelhos… Muitas vezes levando-os até a morte para desenvolver produtos de consumo que não são nada essências, trazendo resultados poucos significativos para a ciência; este tipo de indústria sim, são as principais culpadas por sacrificar/mutilar vidas.

    Em suma, realizar testes em animais desde que tenham propósitos científicos não é crime, uma vez que ajuda a nossa sociedade a progredir, eles são criados justamente para isso, nenhum cientista retira um animal do seu habitat para fazer experiências com eles.
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Estados Unidos campeão mundial da democracia e dos direitos.



 Já faz um certo tempo que a mídia vem noticiando sobre o escândalo do programa de espionagem dos EUA  denunciado por Edward Snowdenap, todos querem uma explicação do governo...
 Mas parece que espionagem não é novidade na terra mundial da democracia e dos direitos humanos, em 1950 - período da Guerra Fria - McCarthy e seus colegas anticomunistas, espionaram seis milhões de pessoas, muitos também foram interrogados pelo FBI, tiveram suas casas invadidas e seus telefones grampeados, e qualquer suspeito de ser comunista era espancado.
  Muitos admiram os EUA por sua "democracia", seu senso de "justiça", mas ao que me consta a constituição dos EUA defende-se a privacidade como prioridade, ou seja, a invasão dela é crime... Se alguém entrar no quintal  de um norte-americano o dono da casa pode matar o "invasor", porque a constituição defende isso... Esse programa do governo norte-americano contraria a constituição, o que a população irá fazer a respeito ? Os culpados vão sair impune ? Se sim, o EUA não é um país tão democrático assim.
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Revolução Cubana

   “No final do século XIX, Cuba era produtora mundial de açúcar de cana e tabaco de qualidade. Tais riquezas atraíram a cobiça dos norte – americanos. Logo que cuba declarou guerra de independencia a Espanha, os E.U.A aproveitaram para intervir, ou seja, declararam guerra contra a Espanha e declararam desembarcaram em Havana. A ilha conquistou a independência em 1898, mas sob vigilância dos fuzileiros navais ianques. A máfia norte americana controlava o tráfico de drogas, os cassinos e a prostituição. Os cubanos eram proibidos de ir a praia particulares, pois os donos estrangeiros, não queriam se misturar com os negros e mulatos, alguns americanos bebiam, brigavam, debochavam dos cubanos e não eram punidos, pois a policia era corrupta. Para muitos patriotas cubanos, aquilo era humilhante ! Cuba tinha se tornado uma colônia sem ser chamada de colônia. As elites cubanas (descendentes de europeus ) desprezavam o próprio povo, grande parte miserável e analfabeto. Quando havia rebeliões, os marinis ( fuzileiros dos E.U.A. ) desembarcavam na ilha para “reestabelecer” a ordem. Quanta humilhação ! E.U.A. dispunha de cuba como se fossem donos do país. É fácil entender o antiamericanismo de muitos cubanos. Em 1952 Fulgêncio Batista capacho dos E.U.A. assumi o poder em Havana. Mas eis que surge uma luz no fim do túnel, em 26 de julho de 1953, um grupo tenta atacar o quartel da Moncada para despertar a revolta popular contra Fulgêncio. Deu tudo errado, e eles foram presos, o comandante rebelde era um ex líder estudantil e jovem advogado: Fidel Castro . Em seu julgamento Fidel Castro disse suas famosas palavras: “A história me absorverá…” A história pode até ter absorvido, mas o tribunal o condenou a prisão, junto com seus companheiros … Anos depois Fidel foi solto e banido do país. As autoridades pensavam que quem sabe, aquele jovem de família rica tivesse sofrido o bastante, e um dia abraçaria Fulgêncio, que para o seu azar estava completamente enganado, Fidel foi para chegou ao México ( voltará do exílio ) reuniu um grupo de patriotas cubanos para preparar a volta, se juntou ao argentino Ernesto Che Guevara e em novembro de 1956 embarcaram em um iate ( Granma ) seguiram até a paria de Cuba, onde eram aguardados pelo “caloroso” comitê de boas vindas de Batista, com aviões a despejar bombas. A praia ficou coberta por cadáveres. No dia seguinte a agencia de noticias norte-americana, anunciava a morte de todos os revolucionários. Porém, 12 deles escaparam, homens como Camilo Cienfuegos e Che Guevara sob comando de Fidel Castro. Atacaram pequenos pontos militares, armavam emboscadas para tropas do governo. E a noticia de que havia rebeldes nas montanhas foram se espalhando pelo país. Voluntários começaram a subir para se juntar aos guerrilheiros. O exercito de Fulgêncio refletia a sociedade que apodrecia. Interrogavam com brutalidade, roubavam, queimavam, estrupavam e matavam. Mas os guerrilheiros faziam diferente…. Os E.U.A. enviou armas e dinheiro ao exercito de Batista, que sofreu derrota atrás de derrota. Com os guerrilheiros á porta da capital, os sindicatos declararam guerra geral. O país inteiro parou, todas as lojas fecharam, os ônibus pararam de circular, as fabricas ficaram vazias. E em janeiro de 1959, os guerrilheiros entraram vitoriosos em Havana.”

Após Fidel assumir o governo, tratou logo de fazer a reforma agraria que acabou com o latifúndio e distribuiu terras para os camponeses, fechou cassinos e bordeis , a reforma urbana obrigou donos de varias mansões a ficarem com apenas uma e cederem as outras para varias famílias que viviam em favelas. O governo passou a investir pesado em educação, saúde e erradicação de favelas ( nessa época Cuba tinha apoio da URSS, que comprava seus produtos com um valor acima do oferecido pelo mercado).
Agora pense em um ilha governada pelo partido comunista e bem perto da Flórida ! É claro que depois de Fidel assumir o poder a CIA a mando dos EUA tentou assassiná-lo por diversas vezes, não o pegaram, mas infelizmente Che Guevara não escapou.
       Cuba tonou – se o primeiro pais socialista da América Latina, os avanços sócias são notáveis, em outras palavras, foram fantásticos. Porém na economia a pequena ilha não se desenvolveu, sofre até hoje com o bloqueio dos EUA, a renda per capita é menor do que a do Brasil, por outro lado, Cuba é o único país da América Latina a não ter favelas, acabou com o analfabetismo, as universidades são de bom nível, e a mortalidade infantil é tão baixa quanto as dos países desenvolvidos ( EUA, Japão, Alemanha e etc.), eliminou a miséria e quanto a saúde a ilha conta com os melhores médicos da América Latina, a desigualdade social é quase zero. Observo que a juventude que não conheceu Cuba antes da revolução, assim como Yoani, admira os EUA muito mais do que o governo gostaria. Com a derrubada da URSS, acabou-se a “ajuda fraternal” soviética, sem o petróleo soviético os cubanos são obrigados a desligarem as maquinas e andarem de bicicleta. E por ai não para, a situação fica cada vez mais difícil, os norte-americanos estabelecem que a empresa estrangeira que comerciar com cuba não poderá manter negócios com os EUA, nenhum país sofreu um bloqueio econômico tão brutal quanto o cubano! Agora pensem, um país como o Japão ou até mesmo os EUA tivessem sofrido um bloqueio desses durante décadas, teriam sobrevivido ? bom essa é uma pergunta meio retórica já que a crise de 2008 deixou muitas pessoas desempregadas e claro teve muita revolta, nos países Europeus até mesmo dos EUA.

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Happy Birthday Fidel !!!

Mesmo que atrasado não poderia deixar de homenagear um grande líder, Parabéns Fidel ! 



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Olimpíadas pra que ?


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Políticos e sociedade.

Quando se diz em importar médicos boa parte dos brasileiros, hipócritas na minha opinião, fala em importar políticos, uma vez que, os nossos políticos são corruptos, só estão la para ganhar dinheiro e nada fazem para com a nossa sociedade; de fato a maioria não faz nada mesmo, mas como eu já mencionei aqui no blog a política é o espelho da nossa sociedade e se ela esta desta maneira é porque os eleitores são tão podres quanto os políticos, afinal de contas eles não se elegem sozinhos. Quanto mais as pessoas tentam se afastar da política partidária, mais idiotas e hipócritas elas ficam, porque é curioso pensar que milhares de eleitores que  recusam a política partidária e os mesmos reclamam da corrupção, ora, se não votarem consciente e não participarem ativamente da política não precisam esperar um resultado satisfatório dela.

 Em suma:


ANO QUE VEM QUERO ELEITORES PADRÃO FIFA !!
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Resumo e analise do livro: O cortiço - Aluízio Azevedo.

Boa tarde manolos, é com muita revolta que hoje faço uma pequena análise e resumo do livro O cortiço, isto
por que o livro é um lixo, salvo as críticas, mas em suma, é um péssimo livro.

A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente - aquele que tem conhecimento de tudo - o narrador entra na mente dos personagens e faz julgamentos. O tempo ocorre de maneira linear, a história se desenrola no Brasil do século XIX, não a prescrição de datas. A história se passa no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, onde há dois espaços explorados: O cortiço, onde há uma mistura de raças, presença das classes baixas, e o sobrado de Miranda, que simboliza a burguesia, o que até hoje não é difícil de se encontrar um condomínio luxoso, ou um hotel, ao lado de uma favela.

 Personagens: 

João Romão: Um português miserável, ganancioso, baixo, cabelos à escovinha, barba sempre por fazer, avarento e oportunista, invejava Miranda, amigado com Bertoleza.

Miranda: Comerciante, português, invejava João Romão, odiava sua mulher (Dona Estela), forte para desejar e fraco para resistir aos desejos.

Bertoleza: Negra, escrava, trabalhadeira, batalhadora, amigada com João Romão.

Rita Baiana: Mulata baiana, provocante, sensual, bonita, festeira, farto cabelo crespo e reluzente, respirava o asseio das mulheres brasileiras, irrequieta, quadril rijido, dentes claros e brilhante, amada por todos.

Firmo: Amande da Rita Baiana, mulato bonachão, delgado de corpo e ágil como um cabrito, burro de marca, pernóstico, só de maçadas e todo ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira. Teria seus trinta e tantos anos, mas forte, não tinha músculos, tinha nervos, tinha um bigodinho crespo, petulante, grande cabeleira encaracolada, negra, dividida ao meio da cabeça, escondendo parte da testa e estufando em grande desalinho por debaixo da aba do chapéu de palha, que ele punha de banda, derreado sobre a orelha esquerda.

Jerônimo: Português trabalhador, forte, alto, honesto, idade de trinta e cinco a quarenta anos, espadaúdo, barba ásperas, cabelos pretos e maltratados.

Piedade: Portuguesa dedicada ao marido ( Jerônimo ), aproximadamente trinta anos, boa estatura, carne ampla e rija, cabelos fortes de um castanho amarelado, dentes pouco alvos, mas sólidos e perfeitos, cara cheia, fisionomia aberta, um todo de simplicidade toleirona, desabotoando-lhe pelos olhos e pela boca numa simpática expressão de honestidade simples e natural.

Pombinha: Pura, delicada, inteligente, íntegra, moça de família, bonita, nervosa, loura, muito pálida, abusada sexualmente por sua madrinha mudas suas condutas morais e acaba se tornando prostituta, descrita como a flor do cortiço.

Resumo:
 João Romão recebera do patrão, uma venda e mais um conto e quinhentos em dinheiro, dominado pelo delírio de enriquecer, João se autoflagela, dormia sobre o mesmo balcão que trabalhava, vendia os melhores legumes e comia os piores, pagava sua vizinha Bertoleza, uma escrava casada com um velho português, que viria mais tarde a morrer. João Romão demostra interesse por Bertoleza, que logo confiou-lhe tudo o que tinha juntado para pagar a sua liberdade e quando deram por fé, já estavam amigados. Aos poucos João foi ampliando seu terreno, construindo mais casinhas. João era o tipo de pessoa que deixava de pagar sempre que podia, mas nunca de receber, roubava nos pesos, enganava os fregueses... e foi assim que ele comprou uma parte da bela pedreira, donde colocara seis homens a quebrarem pedra e outros seis a fazerem paralelepipedo, e dentro de um ano e meio arrematava todo o espaço entre suas casinhas e a pedreira, Miranda que comprara a casa ao lado propõe negócio a Romão, mas o taverneiro recusa, causando um atrito entre ambos.
  Pombinha uma ilustre figura do cortiço, moça de família, escrevia cartas e lia o jornal a quem quisesse ouvir, tinha seu noivo João da Costa, moço de futuro e querido por todos, mas Dona Isabel não queria que o casamento fizesse já, visto que, a moça já beirava aos 18 anos e suas regras ainda não havia vindo. Sua madrinha Léonie, uma prostituta de casa aberta, tinha um imenso carinho pela afilhada. Certa vez, quando pombinha e sua mãe Dona Isabel, vão visitar Léonie, esta que se aproveita do cochilo que sua comadre tira para abusar sexualmente de sua afilhada... Pombinha vira moça e casa-se com João Costa, que no fim dos primeiro s dois anos de casada ja não suporta mais o marido, o abandona e acaba virando prostituta ...     
   Rita baiana, uma mulata festeira chega ao cortiço depois de uma ausencia de meses, ela mantinha um caso com Firmo, mas logo aparece Jeronimo um português de seus trinta e poucos anos, que fora contratado para trabalhar na pedreira de João Romão, Jeronizava mo vê Rita baiana dançar em uma roda se samba... Firmo se sente ameaçado e resolve partir para cima de Jeronimo, que fica gravemente ferido por uma navalha ... Quando se recupera Jeronimo decide amara uma emboscada a Firmo, matando-o a pauladas... Jeronimo e Rita vão se embora do cortiço... Uma transformação lenta e profunda ocorre nele, gastava mais do que guardava, sua energia acabava lentamente, assim, pouco a pouco, Jeronimo abrasileirou-se...
   Miranda, um comerciante que veio para o Brasil com a intenção de fazer-se senhor dele, mas acaba virando escravo de Estela - sua esposa- uma brasileira mal educada e sem escrúpulos de virtude, o pobre coitado nem sequer gozava o prazer de ser pai... Henrrique tinha quinze anos quando chegara a casa de Miranda, filho de um rico fazendeiro, se preparava para entrar na faculdade de medicina, a mulher de Miranda tinha por este garoto uma feição sem limites: dava-lhe toda a liberdade, dinheiro, levava-o a passeios, e muitas vezes chegava a fazer ciúmes na filha de apegada que era ao rapaz... Certo dia, o velho Botelho - advogado da família - descobre Estela  entalada entre o muro com Henrrique... Miranda vendo que os negocios de João Romão prosperavam, resolve "oferecer" a mão de sua filha a João, este que invejava Miranda por seu titulo de Barão... Mas tinha um unico problema, Bertoleza, a escrava com quem era amigado, para se casar com Zumira, João precisava se livrar de Bertoleza, então ele decide procurar o dono da escrava para que assim pudesse se livrar dela, mas quando seu dono vai buscá-la, a velha Bertoleza se recusa a voltar a escravidão e para fugir deste triste destino, a escrava rasga a sua barriga com uma faca, morrendo ali, na frente dos guardas e de João... João recebe um titulo de abolicionista,  casa-se com Zumira...


Análise: 
O cortiço faz uma crítica ao capitalismo selvagem, donde, o personagem João Romão, mantém um cortiço - São Romão - uma taverna e uma pedreira, enquanto seus inquilinos e empregados, se mantém em condições deploráveis, vale lembrar o fato do quão explorados são os empregados de João Romão. Mostra a inferioridade dos brasileiros em relação aos portugueses, isto é, a visão que os portugueses tinham ou tem dos brasileiros, pessoas inferiores, cheias de vicios, como exemplo temos Estela, mulher de Miranda que tinha o defeito da traição - mas só por que ela era brasileira .

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A filosofia de Tyler Durden - Fight Club ( club da luta )

  • Somos uma geração sem peso na história, sem propósito ou lugar. Não tivemos uma guerra mundial,
    não temos uma grande depressão. Nossa guerra é espiritual, nossa depressão são nossas vidas;
  • Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários e estrelas de cinema. Mas não nos tornamos isso, estamos muito, muito putos e, aos poucos, tomamos consciência;
  • Somos uma geração de homens criados pelas mulheres. Eu me pergunto se outra mulher é a resposta que precisamos;
  • Tenho pena desses caras trancados no ginásio, tentando ficar do jeito estipulado por Calvin Klein ou Tommy Hilfilger;
  • A propaganda fez com que as pessoas buscassem carros e roupas que não precisam. Gerações trabalhando em empregos que odeiam, apenas para que possam comprar coisas que não precisam;

  • A camisinha é o sapatinho de cristal da nossa geração. Você veste quando conhece um estranho, dança a noite toda e depois joga fora;
  • Seu emprego não é o que você é, nem o quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco. Nem o carro que dirige, nem o que tem dentro da sua carteira. Você é uma merda ambulante do mundo;

  • Não queira ser completo, nada de querer ser perfeito. Pare de tentar controlar tudo e deixe o barco correr;
  • Somos escravos do colarinho branco, trabalhamos em empregos que não gostamos para comprar coisas que não precisamos.
  • Considere a possibilidade de que Deus não goste de você, nunca lhe quis e, provavelmente, te odeia;

  • As coisas que você possui acabam possuindo você. Você só é livre pra fazer o que realmente quer depois que perder tudo.
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O Apocalipse climático.


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Prevençaõ contra o uso de Drogas, álcool e fumo.


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A privacidade em extinção.

 
Pobre do Paparazzo, já pode se aposentar, agora com o Twitter, Facebook, o próprio artista pública sua vida pessoal para todos. O exibicionismo das pessoas perante as redes sociais é tão grande, digo, comum, que há quem acredite que essas foram criadas apenas para um "bisbilhotar" a vida do outro. O fato mais curioso é que, fora das redes sociais, as pessoas se mostram "misteriosas", ou seja, não fala de tudo para todos.

     O termo Rede Social poderia ser substituído por Rede Pessoal, visto que,a sociedade a utiliza para falar de sua vida pessoal - acontecimentos ocorridos no dia a dia -. A falsa segurança que o computador - tablet, celular e etc. - junto com a internet, - capacidade de criar diversas identidades - faz com que o ser humano se exponha desta maneira; deste modo, vindo a confundir o termo "Rede Social" com "Rede Pessoal".

    "O ser humano em seu horário de laser, deveria bons ler livros, ouvir boa música, ir ao teatro, tornando-se uma pessoa mais culta, engajada politicamente, mas ao invés disso, chega em casa, liga a TV, em uma tentativa de esquecer todos os seus problemas" ( THEODOR, Adorno), a nossa sociedade deveria ser mais crítica, não se acomodando a toda e qualquer tecnologia que surge, mas sabendo usá-la ao seu favor; isso tudo pode se modificar através da educação. Em tempos de tecnologia, que tem privacidade é rei.
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Resumo e análise do livro: Capitães da areia - Jorge Amado.

     Publicado em 1937, retrata um situação real. O descaso social com meninos com de rua é o assunto principal do romance. Em todos os capítulos esse abandono, seja por meio  da reflexão dos garotos ou da dos adultos que estão ao seu lado, seja pelos comentários do narrador.

Personagens: A obra não possui um personagem principal. O mais apropriado seria apontar o conjunto do bando. Isso por que as ações não giram entorno de um ou de outro personagem, mas ao redor de todos. Pedro Bala, o líder do bando, não é mais importante para o enrendo do que o Sem - pernas ou o Gato. Por isso a ideia de que o protagonista é o elemento coletivo, e cada membro do grupo funciona como uma parte da personalidade, uma faceta desse organismo maior.

Pedro Bala – líder dos Capitães da Areia, tem o cabelo loiro e uma cicatriz de navalha no rosto, fruto da luta em que venceu o antigo comandante do bando. Seu pai, conhecido como Loiro, era estivador e liderara uma greve no porto, onde foi assassinado por policiais.

PROFESSOR– intelectual do grupo, deu início às leituras depois de um assalto em que roubara alguns livros. Além de entreter os garotos, narrando as aventuras que lê, o Professor ajuda decisivamente Pedro Bala, aconselhando- o no planejamento dos assaltos.

GATO – é o galã dos Capitães da Areia. Bem-vestido, domina a arte da jogatina, trapaceando, com seu baralho marcado, todos os que se aventuram numa partida contra ele. Além dos furtos e do jogo, Gato consegue dinheiro como cafetão de uma prostituta chamada Dalva.

  SEM-PERNAS
– deficiente físico, possui uma perna coxa. Preso e humilhado por policiais bêbados, que o obrigaram a correr em volta de uma mesa na delegacia até cair extenuado, Sem-Pernas conserva as marcas psicológicas desse episódio, que provocou nele um ódio irrefreável contra tudo e todos, incluindo os próprios integrantes do bando.

BOA-VIDA – o apelido traduz seu caráter indolente e sossegado. Contenta-se com pequenos furtos, o suficiente para contribuir para o bem-estar do grupo, e com algumas mulheres que não interessam mais ao Gato.

PIRULITO – era o mais cruel do bando, até que, tocado pelos ensinamentos do padre José Pedro, converte-se à religião. Executa, com os demais, os roubos necessários à sobrevivência, sem jamais deixar de praticar a oração e sua fé em Deus.

VOLTA SECA – admirador do cangaceiro Lampião, a quem chama de padrinho, sonha um dia participar de seu bando.

JOÃO GRANDE – é respeitado pelo grupo em virtude de sua coragem e da grande estatura. Ajuda e protege os novatos do bando contra atos tiranos praticados pelos mais velhos.

DORA – seus pais morreram, vítimas da varíola, quando tinha apenas 13 anos. É encontrada com seu irmão mais novo, Zé Fuinha, pelo Professor e por João Grande. Ao chegar ao trapiche abandonado, onde os garotos dormem, Dora quase é violentada, mas, tendo sido protegida por João Grande, o grupo a aceita, primeiro como a mãe de que todos careciam, depois como a valente mulher de Pedro Bala.

Dalva: que é a prostituta que tem um caso com Gato;
Don'Aninha: que é a macumbeira, que é uma espécie de mãe para os meninos do Trapiche;
Padre José Pedro: era uma espécie de defensor dos meninos, que através de suas mensagens tentava acalmar o coração dos garotos;
João-de-Adão: era o grevista, que ajudou Pedro Bala à saber o que seu pai foi no passado;
Querido-de-Deus – grande capoeirista da Bahia, respeita o grupo liderado por Pedro Bala e é respeitado por ele. Ensina sua arte para alguns deles e exerce grande influência sobre os garotos.
    Crítica literária 

O livro relata o desprezo das autoridades para com a pobreza, até a imprensa que deveria ser um órgão imparcial e transmissor de informações, posiciona-se mais para acusar, julgar os meninos do que para defendê-los como o Padre José Pedro e Don'Aninha, que mesmo com suas poucas condições ajudavam na forma do possível de compreendiam as necessidades das más atitudes dos meninos do Trapiche, pelo fato de não ter quem os amparassem. 
Tempo
O romance é narrado em terceira pessoa, por um narrador onisciente ( que sabe tudo o que ocorre ). Essa características narrativa possibilita que seja cumprida uma tarefa facilmente notada pelo  leitor: Mostra o outro lado dos Capitães da Areia.


 


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Capitalismo: O dono do Mundo.

 
 Não é curioso o fato de que o homem polui as águas, mas conjuntamente cria mecanismos para transformar a água do mar em água potável ? Mas o homem que polui seria o mesmo que procura uma possível solução ? Por que algum ser destruiria o seu próprio lar, o mesmo lar que lhe proporciona incontáveis momentos agradáveis ao lado de quem o ama ?
     É evidente que o homem tem potencial para salvar o Planeta, as espécies, enfim, salvar a si mesmo, mas o sistema o condena, pois ele emprega que o homem deve consumir, produzir, não importando quais as consequências, mas sim a margem de lucro que ele tirará dessa super exploração.
    O homem não é inimigo do Planeta, mas sim o modelo econômico deixado  por nossos antepassados. Que culpa tem o homem contemporâneo de ter nascido e sido criado em um sistema que prega a destruição. Tanto é desacertado este sistema, que primeiro faz o homem destruir e poluir, para inventar poluções incumbíveis apenas  para lucrar em cima daqueles ( países ) que estão em processo de desenvolvimento.  Evidência disto e os países desenvolvidos quererem reduzir a emissão de combustíveis fósseis, cujo 80% da matriz global depende disso.
    Portanto, o homem é estimulado pelo sistema a devastar o seu lar pelo capital, sem se importar com as futuras consequências, afinal de contas ele não viverá o suficiente para sofrer o fruto das suas ações.
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Resumo e Análise do livro: Vidas Secas - Graciliano Ramos.


     



          Um grupo de nordestinos, uma cadela e, no inicio, um papagaio, abem em retirada. Para a sobrevivência do grupo, é travada um luta incessante incluindo o sacrifício do papagaio e a mesquinha contribuição de Baleia ( cadela ) através da caça de uma preá, servindo para adiar a morte do grupo. Após tempo de caminhada, abrigaram-se em uma fazenda abandonada. Vêm as chuvas, Fabiano oferece seus préstimos de vaqueiro e continua na fazenda consciente de sua transitoriedade naquelas paragens, quer porque o patrão poderia expulsá-los a qualquer instante, quer pela seca, terror constante por ser um processo cíclico e real. Nesse intervalo, Baleia morre. Quase desamparados, partem em busca de novas terras quando chegam as secas, mas desta vez fugindo para a cidade grande, acalentados pela esperança de uma vida melhor.
       Dos elementos constitutivos de Vidas Secas podem ser destacados: a paisagem, a linguagem e o problema social, todos eles entrelaçados.
Segunda geração do modernismo ( 1930 - 1945 ).

    Publicado em 1938, Apresenta uma ruptura em relação aos romances anteriores por apresentar foco narrativo em terceira pessoa. A postura assumida em Vidas Secas volta-se para a análise de caracteristicas mais objetivas, com personagens não entregue a própria sorte, mas dirigidos, em seus destinos, pelas mãos do narrador. Desta forma, a revolta egoísta, cede lugar ao tratamento mais amplo, compaixão, compreensão e a simpatia.

  • Onisciência do narrador que é capaz de mostrar e friamente a miséria e a situação precária do mundo exterior.
  • Discurso indireto livre, que tem como vantagem permitir ao narrador revelar o interior dos personagens.
   O narrador passa ao leitor não só a paisagem inóspita e os desajustes sociais, como também o modo de ser, pensar e de sentir dos personagens. Cada um dos Treze capítulos constitui uma célula com ritmo próprio.
   A marcação do tempo não é cronológica, a poucas referências a tempo indeterminado, o mesmo ocorre ao espaço, apresentando na amplitude da catinga, em uma certa fazenda, perto de um povoado indeterminado. O capitulo inicial e final contem o mesmo assunto - a família que parte em retirada, - tem, para diferenciá-los, o tratamento espaço temporal. No primeiro - "Mudança" - no último - "fuga"- interessante como são sugestivos os vocabulários; fuga acrescenta ao significado de mudança o tom fatal imposto pelo fato de rumar ao encontro.
  Elementos humanos da família:
Fabiano: Homem rude, de pouco falar. Assusta-se com o desconhecido, é desconfiado e é manipulado pelos poderosos. Identifica-se com os bichos, o que denuncia a condição sub humana a que está confinado.
Sinhá Vitória: versão feminina de Fabiano. Seu sonho é ter uma cama de couro, igual a de Seu Tomás da bolandeira.
Os meninos:  referidos como "o menino mais novo" e "o menino mais velho", o texto deixa a entender que os meninos perpetuarão a um estilo de vida dos pais, num circulo vicioso.
Baleia:  A cadela personagem que mais se assemelha a um "ser humano" é solidária, atenciosa, amiga é o elemento que confere humanidade ao grupo.
Soldado-Amarelo: Símbolo do poder autoritário, que subjuga Fabiano e todos aquele que como ele vivem.
    A obra tem como elo dois aspectos: a miséria do mundo físico ( paisagem ) extensiva ao mundo intelectual ( linguagem ) dos retirantes, o segundo, decorrente da carência de linguagem, deixa transparecer a mundividencia de cada um deles...